O livro "O Privilégio dos Dois Pais", de Melissa S. Kearney, revela a vulnerabilidade de crianças em famílias monoparentais, destacando a ausência paterna nas políticas sociais brasileiras. A pesquisa mostra que três quartos das crianças de baixa renda vivem com mães solo, evidenciando a necessidade de políticas sociais que abordem essa escassez.

A relação entre a ausência paterna e a pobreza é um tema que vem ganhando destaque, especialmente com a publicação do livro "O Privilégio dos Dois Pais" da economista Melissa S. Kearney. O livro apresenta dados que evidenciam a vulnerabilidade de crianças em famílias monoparentais, ressaltando a necessidade de políticas sociais que considerem essa realidade. A pesquisa revela que, no Brasil, cerca de três quartos das crianças em famílias de baixa renda vivem apenas com suas mães.
A frase do ex-senador Marco Rubio, “A pobreza é fundamentalmente a ausência do pai”, inicialmente considerada simplista, reflete uma realidade complexa. A falta de um pai em casa não apenas reduz a capacidade financeira da família, mas também limita o suporte emocional e educacional que uma figura paterna pode proporcionar. Durante a pandemia, mais de dez milhões de auxílios emergenciais foram concedidos a mães solo, evidenciando a necessidade urgente de apoio a essas famílias.
Além do aspecto financeiro, a ausência do pai pode resultar em consequências emocionais e comportamentais para as crianças. A falta de um modelo masculino positivo pode afetar o desenvolvimento social e emocional, enquanto as mães que assumem sozinhas a responsabilidade familiar frequentemente enfrentam sobrecarga, o que pode levar a problemas de saúde mental, como depressão.
A Constituição brasileira menciona o “princípio da paternidade responsável”, mas a prática mostra que as políticas sociais ainda não são suficientes para incentivar a boa paternidade. O foco tem sido mais em apoiar mães solo do que em promover a participação ativa dos pais na criação dos filhos. Essa realidade demanda uma reflexão sobre como as políticas públicas podem ser reformuladas para abordar a escassez de pais nas famílias.
O estudo do governo brasileiro, que identificou dez milhões de crianças na primeira infância em famílias de baixa renda, destaca a urgência de ações que visem a inclusão dos pais na dinâmica familiar. A falta de um pai em casa não é apenas uma questão de estrutura familiar, mas um fator que contribui significativamente para a perpetuação da pobreza entre as gerações.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a paternidade responsável e ajudem a mitigar os efeitos da ausência paterna. Projetos que incentivem a participação dos pais na educação e no cuidado dos filhos podem fazer uma diferença significativa na vida dessas crianças, contribuindo para um futuro mais promissor e igualitário.

A temporada 2025 do projeto FormAção de Portas Abertas começa com um workshop gratuito de Teatro Musical Brasileiro, promovendo formação artística a jovens de periferia. O evento, que conta com a participação de renomados artistas, visa ampliar o acesso à cultura e já registrou recorde de inscrições.

Bruna Menezes, Miss Eco Rio de Janeiro, usará sua plataforma para destacar a sustentabilidade e a justiça social, abordando a falta de saneamento nas comunidades cariocas. Sua trajetória inspira meninas a sonhar.

Laís Souza e Elaine Luzia dos Santos exemplificam como a tecnologia assistiva, impulsionada pela inteligência artificial, transforma a vida de pessoas com deficiência, promovendo autonomia e identidade. O dispositivo Colibri permite que Laís controle seu celular com movimentos da cabeça, enquanto Elaine recupera sua voz com IA, destacando inovações que ampliam a inclusão digital.

Transporte público no Rio de Janeiro é criticado por falta de acessibilidade para idosos, conforme destaca o gerontólogo Alexandre Kalache. Recentemente, 1.542 cidades em 51 países, incluindo 34 no Brasil, foram reconhecidas como "amigas do idoso" pela OMS.

O Mercadinho São José, ícone cultural da Zona Sul, será revitalizado e reaberto entre julho e agosto de 2023, após aquisição pela Prefeitura por R$ 3 milhões e gestão do consórcio Junta Local/Engeprat.

A UPA de Ceilândia enfrenta superlotação extrema, com 50 internados em vez de 27 leitos, e muitos afastamentos da equipe por saúde mental. A situação se agrava após ato de vandalismo recente.