Laís Souza e Elaine Luzia dos Santos exemplificam como a tecnologia assistiva, impulsionada pela inteligência artificial, transforma a vida de pessoas com deficiência, promovendo autonomia e identidade. O dispositivo Colibri permite que Laís controle seu celular com movimentos da cabeça, enquanto Elaine recupera sua voz com IA, destacando inovações que ampliam a inclusão digital.
Laís Souza, ex-ginasta olímpica brasileira, utiliza o dispositivo Colibri, que converte movimentos da cabeça em comandos digitais, permitindo que ela acesse seu celular, responda a mensagens e assista a vídeos com facilidade. Após um acidente em 2013 que a deixou tetraplégica, Laís encontrou na tecnologia assistiva uma forma de recuperar sua autonomia e privacidade. O Colibri, que usa sensores fixados nos óculos, transforma inclinações sutis da cabeça em cliques na tela, facilitando a navegação digital.
A tecnologia assistiva, impulsionada pela inteligência artificial (IA), está redefinindo a acessibilidade. Antes, a acessibilidade era vista principalmente em termos físicos, como rampas e elevadores. Hoje, com a vida cada vez mais digital, a IA se torna essencial para garantir que pessoas com limitações de mobilidade possam participar plenamente do mundo online. O Colibri é um exemplo de como a IA pode criar soluções personalizadas, reconhecendo gestos e evitando cliques acidentais.
Outro avanço significativo na tecnologia assistiva é a reconstrução da fala. Elaine Luzia dos Santos, que perdeu a voz após um AVC, agora utiliza um sistema de IA que imita seu timbre e entonação, permitindo que ela participe de conversas e palestras. Essa tecnologia não apenas devolve a capacidade de falar, mas também resgata a identidade da pessoa, mostrando o impacto profundo que a inovação pode ter na vida de quem enfrenta desafios.
O mercado global de produtos e serviços relacionados à IA deve alcançar quase US$ 1 trilhão até 2027, refletindo um crescimento que inclui dispositivos mais inteligentes e acessíveis. A empresa brasileira TiX, por exemplo, oferece o Colibri por meio de um modelo de assinatura de R$ 150, buscando democratizar o acesso a essa tecnologia. No entanto, especialistas alertam que o preço não é o único obstáculo; a tecnologia assistiva deve ser universal, personalizada e ética.
A plataforma Tocalivros, que utiliza IA para criar audiolivros, é um exemplo de como a tecnologia pode ampliar o acesso a pessoas com deficiência visual. Apesar dos avanços, ainda existem limitações, e a busca por um equilíbrio entre narrações automáticas e humanas é fundamental. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 17 milhões de pessoas no Brasil vivem com algum tipo de deficiência, e a IA pode ser uma ferramenta poderosa para promover inclusão.
Embora a inteligência artificial ofereça novas oportunidades, ela não resolve desigualdades históricas por si só. É crucial que a tecnologia seja utilizada para ampliar a autonomia e a participação social. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a acessar as inovações que transformam vidas, garantindo que todos tenham o direito de decidir como viver.
O Mimo Festival retorna ao Rio de Janeiro com uma programação gratuita e diversificada, incluindo shows de artistas renomados e rodas de conversa, até o dia 21. O evento busca promover a cultura popular e a união entre diferentes públicos.
O Hospital de Base do Distrito Federal lançou o Programa de Redução de Infecção de Sítio Cirúrgico (Prisc) para melhorar a recuperação de pacientes e reduzir complicações. A iniciativa, que será expandida para o Hospital Regional de Santa Maria, visa estabelecer um padrão de excelência em saúde.
Trinta enfermeiros da Secretaria de Saúde do Distrito Federal participaram do 2º Workshop de Atualização em Suporte Básico e Avançado de Vida, focando em RCP e atendimento humanizado. A capacitação, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, visa aprimorar o atendimento em emergências e será replicada por participantes em suas unidades.
Anitta criticou o turismo espacial em entrevista ao "El Nuevo Herald", destacando a necessidade de priorizar investimentos em questões sociais e ambientais em vez de explorar o universo. A declaração surge após a viagem espacial de Katy Perry, que gerou grande repercussão nas redes sociais.
Mais de 30 profissionais da Secretaria de Saúde do DF participaram de capacitação em Lian Gong, visando promover saúde mental e física na comunidade. A prática, que trata dores e ansiedade, será disseminada em Unidades Básicas de Saúde.
Nesta terça-feira (10/06), o Distrito Federal disponibiliza mais de 800 vagas de emprego, com 50 destinadas a pessoas com deficiência (PCD), sem exigência de experiência. As oportunidades abrangem diversas funções e salários variando de R$ 1.518 a R$ 2.520.