A Administração Regional do Plano Piloto revogou a Ordem de Serviço nº 83/2025, que restringia o uso de quadras esportivas públicas, após forte oposição da comunidade e conselhos locais. A nova decisão visa promover diálogo e revisão das normas.
A Administração Regional do Plano Piloto decidiu suspender a aplicação da Ordem de Serviço nº 83/2025, que regulamentava o uso das quadras esportivas públicas da região. A medida foi tomada após forte reação da comunidade, que criticou a falta de diálogo e os impactos da norma sobre o acesso aos espaços. A nova regulamentação previa a reserva das quadras para atividades escolares e entidades paraolímpicas, restringindo o uso gratuito pela comunidade apenas entre 20h e 22h.
A norma, publicada em 22 de abril, também estabelecia uma taxa de utilização que poderia chegar a R$ 260,15 por dia para ocupações privadas. Além disso, proibia o uso de skates, patins e bicicletas, assim como a presença de animais nas quadras. A decisão de suspender a norma foi anunciada pela administração em resposta a um abaixo-assinado que já contava com 741 assinaturas, demonstrando a insatisfação da população.
Os conselhos comunitários da Asa Norte e Asa Sul se manifestaram contra a medida, destacando a importância das quadras como espaços públicos essenciais para a saúde e bem-estar social. A presidente do Conselho Comunitário da Asa Sul, Patrícia Carvalho, afirmou que a alteração do uso de áreas públicas por meio de uma ordem de serviço é juridicamente questionável e deveria ser discutida na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Moradores também expressaram preocupações sobre a nova regulamentação. Lourdes Baldez, avó de crianças que utilizam as quadras, ressaltou que a restrição de horários dificultaria a prática de esportes. Outros líderes comunitários, como Maria Goreti e Taís Bueno, enfatizaram que a gestão dos espaços deve priorizar o interesse coletivo e a democratização do acesso.
Após a repercussão negativa, a Administração do Plano Piloto anunciou que revisará a norma, buscando garantir um diálogo mais amplo com a comunidade e lideranças esportivas. Em nota, o órgão reafirmou seu compromisso com a transparência e a participação social, prometendo divulgar um calendário para discutir a nova regulamentação.
Com cerca de cinquenta quadras na Asa Sul e outras na Asa Norte e em regiões adjacentes, a gestão adequada desses espaços é crucial. A mobilização da comunidade pode ser um passo importante para garantir que as quadras permaneçam acessíveis a todos, promovendo saúde e lazer. A união da população pode fazer a diferença na preservação e melhoria desses espaços públicos.
Projeto de lei propõe centros de apoio 24 horas para mulheres vítimas de violência no DF. A iniciativa, do deputado Hermeto (MDB), visa oferecer atendimento especializado e acolhimento imediato, atendendo a uma demanda urgente na região. Os centros serão instalados em áreas com altos índices de violência, com equipes multidisciplinares disponíveis a qualquer hora.
Um ano após a maior tragédia climática do Rio Grande do Sul, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional libera R$ 1,4 bilhão para a reconstrução de pontes e infraestrutura, beneficiando milhares de famílias.
Um estudo revela que o aumento do consumo de ultraprocessados está associado a um crescimento de até 14% nas mortes prematuras em países com alta ingestão desses produtos. Pesquisadores destacam a urgência de políticas globais para combater essa tendência.
Dan Ioschpe foi nomeado "high-level climate champion" da COP30, que ocorrerá no Brasil em novembro, visando engajar setores diversos na redução de emissões e atração de US$ 1,3 trilhão em financiamento climático.
O Sabin Diagnóstico e Saúde lançou um teste inovador para detectar alterações no gene DPYD, essencial para a eficácia da quimioterapia, tornando o processo mais rápido e acessível. Essa ferramenta promete otimizar tratamentos e minimizar riscos de toxicidade em pacientes, conforme destacam os pesquisadores Andressa Folha Vieira e Fabián Hurtado.
A partir de 25 de maio, a nova NR-1 exigirá que empresas no Brasil gerenciem riscos psicossociais, em resposta ao aumento de afastamentos por problemas de saúde mental. A norma busca prevenir transtornos como ansiedade e depressão, exigindo ações sistemáticas e mensuráveis.