Transporte público no Rio de Janeiro é criticado por falta de acessibilidade para idosos, conforme destaca o gerontólogo Alexandre Kalache. Recentemente, 1.542 cidades em 51 países, incluindo 34 no Brasil, foram reconhecidas como "amigas do idoso" pela OMS.
O transporte público no Rio de Janeiro enfrenta sérias dificuldades de acessibilidade, especialmente para a população idosa. O gerontólogo Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil, destaca que embarcar em um ônibus na cidade é uma tarefa extremamente desafiadora. Ele menciona que os degraus altos e a falta de suporte tornam a experiência quase impossível para os idosos, que precisam ser ágeis para evitar quedas e lesões.
Kalache, que tem 78 anos, compara a dificuldade de usar o transporte público a ganhar uma medalha olímpica. Ele critica a falta de infraestrutura adequada, afirmando que os ônibus são construídos em chassis de caminhão, o que agrava a situação. Além disso, a experiência de se deslocar em trens do subúrbio é ainda mais complicada, com a pressão da multidão dificultando o acesso.
Em contrapartida, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu 1.542 cidades em 51 países como "amigas do idoso", incluindo 34 no Brasil. Para obter esse status, as cidades devem atender a critérios como transporte acessível, tarifas baixas e assentos preferenciais. No Brasil, cidades como Veranópolis e Curitiba se destacam por suas políticas voltadas ao envelhecimento saudável.
O prefeito de Veranópolis, Waldemar De Carli, enfatiza a importância de viver bem, não apenas viver muito. Ele ressalta que cuidar da saúde desde cedo é fundamental para garantir uma vida longa e saudável. A cidade, que possui uma população significativa de idosos, implementa políticas públicas que visam melhorar a qualidade de vida dessa faixa etária.
O Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), criado pelo Instituto de Longevidade, também avalia as cidades brasileiras em relação ao envelhecimento. São Caetano do Sul, em São Paulo, foi apontada como a melhor cidade para idosos, destacando-se em saúde e serviços. O prefeito José Auricchio Júnior menciona que a população idosa já representa 24,2% da cidade, o que torna essencial a implementação de políticas públicas voltadas para essa população.
Com o aumento da população idosa no Brasil, que deve ultrapassar o número de crianças até 2030, é crucial que a sociedade se mobilize para enfrentar desafios como o idadismo e a falta de acessibilidade. Projetos que visem melhorar a infraestrutura e a qualidade de vida dos idosos podem fazer uma grande diferença. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para transformar a realidade de muitos que enfrentam dificuldades no dia a dia.
O Coral Jovem Heliópolis se apresentará na Fundação Casa Ouro Preto, em São Paulo, para 39 adolescentes em medida socioeducativa, destacando um jovem violinista. A ação, promovida pelo Instituto Baccarelli, visa a educação musical e inclui um repertório diversificado sob regência de Otávio Piola.
Neste fim de semana, o Doar Fashion ocorre na Gávea, promovendo solidariedade e moda com entrada gratuita e roupas a preços simbólicos. A iniciativa já arrecadou mais de seis mil peças, impactando jovens em vulnerabilidade.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve sancionar até 31 de julho o PL n° 3.062 de 2022, que proíbe testes de cosméticos em animais e estabelece multas para empresas que utilizem esses métodos, mesmo no exterior. A proposta, aprovada pela Câmara dos Deputados em 9 de julho, visa preencher uma lacuna deixada por uma resolução anterior que não previa penalidades.
Após 21 anos na Vila Maria Zélia, o Grupo XIX de Teatro encerra sua residência devido ao aumento do aluguel pelo INSS, realizando uma temporada de despedida com as peças "Hysteria" e "Hygiene". As apresentações refletem a luta da classe artística e abordam temas sociais relevantes.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) liberou R$ 14,5 milhões para 35 municípios afetados por desastres em diversos estados, com critérios técnicos da Defesa Civil Nacional. Os recursos visam apoiar ações emergenciais e são fundamentais para a recuperação das cidades impactadas.
O Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável (FDIRS) e o Governo do Rio Grande do Sul firmaram parceria para modernizar serviços de água e esgoto em 176 municípios, excluindo Porto Alegre. O projeto visa a universalização até 2033, promovendo saúde pública e sustentabilidade.