Após 21 anos na Vila Maria Zélia, o Grupo XIX de Teatro encerra sua residência devido ao aumento do aluguel pelo INSS, realizando uma temporada de despedida com as peças "Hysteria" e "Hygiene". As apresentações refletem a luta da classe artística e abordam temas sociais relevantes.
Após 21 anos de atuação na Vila Maria Zélia, em São Paulo, o Grupo XIX de Teatro anunciou sua saída do local devido ao aumento do aluguel cobrado pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), proprietário do espaço. O grupo destacou que o valor do aluguel é incompatível com a realidade financeira de uma companhia que depende de editais públicos e da Lei de Fomento ao Teatro de São Paulo.
Em comunicado nas redes sociais, o grupo expressou sua frustração, afirmando que a ocupação do espaço foi resultado de uma luta histórica da classe artística, que culminou na criação da Lei de Fomento ao Teatro na cidade. Para marcar a despedida, o grupo realizará uma curta temporada das peças "Hysteria" e "Hygiene", que são representativas de sua trajetória.
As apresentações de "Hysteria" ocorrerão nos dias 10, 11, 16 e 17 de maio, às 16h, com exceção do dia 17, quando a sessão será às 11h. Já "Hygiene" será apresentada em uma única sessão no dia 25 de maio, às 15h. Ambas as peças abordam temas relevantes, como a repressão às mulheres no século 19 e os processos de higienização urbana, refletindo as desigualdades sociais.
"Hysteria", a primeira peça do grupo, estreou em dois mil e foi premiada pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). O espetáculo, ambientado em um hospício feminino, já foi apresentado em oitenta cidades, incluindo quatorze fora do Brasil. "Hygiene", por sua vez, é encenada em prédios históricos da vila operária e resulta de uma pesquisa sobre a higienização urbana no Brasil no final do século 19.
A Vila Maria Zélia, inaugurada em mil novecentos e dezessete, foi projetada para abrigar operários de uma fábrica na zona leste de São Paulo. O espaço é tombado pelo Conselho Estadual de Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico (Condephaat) desde a década de noventa. Além das apresentações teatrais, o Grupo XIX de Teatro também promoveu ações formativas e projetos de pesquisa, contribuindo para a transformação da vila em um polo cultural.
Neste momento de transição, é fundamental que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas culturais e sociais. A continuidade de projetos como os do Grupo XIX de Teatro depende do engajamento da comunidade, que pode ajudar a garantir que vozes importantes permaneçam ativas e que espaços culturais continuem a florescer.
O A.C.Camargo Cancer Center firmou parceria com o CONASEMS para um curso gratuito de oncologia na Atenção Primária, capacitando 550 mil profissionais de saúde em todo o Brasil a partir de junho de 2025. Essa iniciativa visa aprimorar a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer, fortalecendo o Sistema Único de Saúde (SUS) e promovendo a saúde pública.
A pesquisa recente destaca a implementação de políticas habitacionais em Fortaleza, abordando avanços e desafios na promoção da igualdade urbana nas duas primeiras décadas do século 21. A luta pela reforma urbana busca garantir moradia e infraestrutura de qualidade para diversas classes sociais.
Ator Alan Rocha denuncia agressão racista contra seu filho com deficiência em colégio no Rio de Janeiro. A escola suspendeu o agressor, mas o caso continua em discussão.
O Palácio Gustavo Capanema reabre no dia 20 após seis anos fechado, com 60% das instalações abertas ao público, destacando sua importância cultural e administrativa. A ministra Margareth Menezes enfatizou a relevância do espaço, que também abrigará órgãos públicos.
No Web Summit Rio, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou a seleção de cinquenta startups femininas para o programa Mulheres Inovadoras, com prêmios de até R$ 100 mil. O foco é capacitar e aumentar a competitividade no setor tecnológico, enquanto o déficit de profissionais de TI pode chegar a quinhentos mil até 2030.
Iniciativas como o "Living Lab" da Unicamp e a telecolposcopia em comunidades indígenas estão transformando o acesso à saúde no Brasil, permitindo consultas e exames a distância em áreas remotas. Essas ações visam reduzir desigualdades e ampliar o cuidado médico.