A UPA de Ceilândia enfrenta superlotação extrema, com 50 internados em vez de 27 leitos, e muitos afastamentos da equipe por saúde mental. A situação se agrava após ato de vandalismo recente.
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal visitou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia, localizada na QNN 27, na manhã desta terça-feira, 29 de abril. A visita ocorreu após um ato de vandalismo, onde um homem quebrou as portas de vidro da unidade no último domingo, 27 de abril. Durante a fiscalização, a comissão constatou que a sala verde, destinada a pacientes que necessitam de medicação e devem ser liberados após 24 horas, abriga atualmente trinta e oito internados, ocupando macas e poltronas improvisadas por três a quatro dias.
A UPA possui um contrato que prevê a realização de cinco mil e quinhentos atendimentos mensais, mas enfrenta uma demanda que varia entre dez mil e doze mil atendimentos. Em alguns meses, o número de atendimentos chegou a dezessete mil. A situação se agrava com o aumento de afastamentos da equipe hospitalar, que tem enfrentado problemas de saúde mental. De acordo com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal, a unidade já realizou sete mil oitocentos e vinte e seis atendimentos pediátricos, o que representa um aumento de cento e trinta e um por cento em relação à capacidade instalada, e trinta e nove mil cento e trinta e sete atendimentos adultos, superando em trezentos por cento a previsão.
A UPA de Ceilândia é a unidade que mais recebe pacientes do Serviço de Atendimento Móvel e Urgência (Samu) e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), o que contribui para o elevado número de atendimentos. Com apenas vinte e sete leitos oficiais, a unidade atualmente conta com cinquenta internados. Na última segunda-feira, 28 de abril, havia setenta e dois pacientes hospitalizados. Além disso, a unidade carece de retaguarda hospitalar, ou seja, não possui uma equipe de médicos especialistas para atender situações específicas, exceto em casos graves que exigem Unidade de Terapia Intensiva.
A situação da UPA de Ceilândia é um reflexo da crise na saúde pública, onde a superlotação e a falta de recursos se tornaram comuns. A pressão sobre os profissionais de saúde tem gerado um aumento significativo nos afastamentos por questões de saúde mental, evidenciando a necessidade urgente de suporte e melhorias nas condições de trabalho. A visita da Comissão de Direitos Humanos destaca a gravidade da situação e a necessidade de ações imediatas para garantir atendimento adequado à população.
É fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem melhorar as condições de atendimento na saúde pública. A união em torno de projetos sociais pode fazer a diferença na vida de muitos que dependem de serviços de saúde. A situação da UPA de Ceilândia é um chamado à ação, onde cada contribuição pode ajudar a transformar a realidade enfrentada por pacientes e profissionais de saúde.
Jogadores do Botafogo usarão uniformes com números "quebrados" neste domingo, em partida contra o Cruzeiro, para alertar sobre a violência contra a mulher. A ação, parte do projeto "A Hora Delas", visa arrecadar fundos para projetos de prevenção ao feminicídio. As camisas serão leiloadas, com a renda revertida para essa causa.
Joyce Feitosa compartilha sua jornada com Doença Inflamatória Intestinal (DII), ressaltando a importância do apoio social e da adaptação alimentar. Ela inspira jovens com sua mensagem de superação e esperança.
Em 2025, Vania Galha destaca a urgência de discutir a sexualidade de pessoas autistas, enfatizando a educação sexual desde a infância para promover autonomia e dignidade. A invisibilidade da sexualidade aumenta a vulnerabilidade a abusos.
Movimento VapeOFF lança campanha para alertar jovens sobre os riscos dos cigarros eletrônicos, com apoio de mais de 50 instituições, destacando a ameaça à saúde pública. A ação, que coincide com o Dia Mundial sem Tabaco, visa desmascarar a imagem enganosa dos vapes e reforçar a proibição no Brasil.
Em 2025, o Programa Água Doce (PAD) superou a meta de 100 sistemas de dessalinização, beneficiando milhares de famílias no semiárido brasileiro com água potável. A iniciativa, coordenada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, já implantou 110 unidades, promovendo saúde e dignidade nas comunidades afetadas pela seca.
Trancistas agora são reconhecidas como profissionais e recebem curso gratuito de formação pelo Instituto Grupo Boticário, visando empoderar mulheres no setor de beleza e promover o empreendedorismo. As inscrições vão até 12 de julho.