Um bebê diagnosticado com a rara doença CPS1 tornou-se o primeiro a receber terapia genética personalizada com Crispr-Cas9, apresentando resultados promissores e permitindo uma dieta mais rica em proteínas. A equipe médica espera que essa inovação beneficie outros pacientes no futuro.
Um bebê diagnosticado com a rara doença chamada deficiência de carbamoil fosfato sintetase (CPS1) se tornou o primeiro paciente a receber uma terapia genética personalizada, conforme anunciado por uma equipe médica dos Estados Unidos. O tratamento, realizado no Hospital Infantil da Filadélfia, utiliza a tecnologia Crispr-Cas9, que permite editar o genoma. O bebê, que apresenta um distúrbio metabólico grave, agora apresenta resultados promissores, permitindo uma dieta mais rica em proteínas e reduzindo a necessidade de medicação.
A doença CPS1 é causada por mutações em um gene que codifica uma enzima essencial para a função hepática. Essa condição impede que os afetados eliminem substâncias tóxicas, como a amônia, que se acumulam no organismo. A mãe do bebê, Nicole Muldoon, expressou sua preocupação ao pesquisar sobre a doença, que geralmente resulta em morte ou a necessidade de um transplante de fígado.
Os pais do bebê, Nicole e Kyle Muldoon, enfrentaram a difícil decisão entre um transplante ou um medicamento inédito. Eles optaram pela terapia genética, que foi administrada ao bebê em fevereiro e repetida em outras duas ocasiões. A médica Rebecca Ahrens-Nicklas, especialista em genética pediátrica, destacou que o tratamento foi desenvolvido especificamente para as variantes genéticas do menino, caracterizando-se como medicina personalizada.
Após a administração do medicamento, as tesouras moleculares presentes na solução atuam no núcleo das células do fígado, buscando modificar o gene afetado. Os resultados até agora são encorajadores, com o bebê tolerando melhor uma dieta com mais proteínas e necessitando de menos medicação. Contudo, a equipe médica ressalta a importância do acompanhamento a longo prazo para avaliar a segurança e a eficácia do tratamento.
A médica Ahrens-Nicklas expressou esperança de que essa abordagem possa beneficiar outros pacientes com condições semelhantes. Ela afirmou que espera que o menino seja o primeiro de muitos a se beneficiar de terapias personalizadas adaptadas às necessidades individuais de cada paciente. O estudo sobre o tratamento foi publicado no New England Journal of Medicine, destacando a relevância dessa inovação na medicina.
Essa história inspiradora mostra como a pesquisa e a inovação podem transformar vidas. Projetos que buscam apoiar o desenvolvimento de novas terapias e tratamentos devem ser incentivados pela sociedade civil, pois podem fazer a diferença na vida de muitas famílias que enfrentam desafios semelhantes.
O Museu Nacional do Rio de Janeiro reabre parcialmente com a exposição "Entre Gigantes", destacando o meteorito Bendegó e o esqueleto de uma baleia cachalote, após sete anos do incêndio de 2018. A reabertura, marcada por um longo processo de restauração, é um passo significativo para a recuperação do acervo e da estrutura do museu, que abrigava 20 milhões de itens. O evento é uma oportunidade para a população brasileira redescobrir a importância cultural e científica do espaço.
A 9ª edição do Prêmio CINEB, apresentada por Silvio Guindane e Marina Person, ocorrerá em 28 de junho, reconhecendo obras como "Mussum" e "Três Verões", celebrando o cinema nacional e seu acesso. O CINEB, desde 2007, já realizou mais de 761 sessões gratuitas, atingindo mais de 94 mil espectadores em diversas cidades, promovendo a democratização do audiovisual brasileiro.
Débora Falabella retorna ao Rio com "Prima Facie", de Suzie Miller, entre 27 de junho e 20 de julho, após sucesso com mais de 40 mil espectadores. A peça aborda a transformação de uma advogada após um estupro.
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