A prefeitura do Rio desapropriou o Hotel Ipanema Plaza, visando renovação urbana. O imóvel, avaliado em R$ 200 milhões, agora vale R$ 80 milhões e será leiloado após quase uma década de ociosidade.
O Hotel Ipanema Plaza, fechado desde 2017 devido a uma disputa societária, foi declarado de utilidade pública pela prefeitura do Rio de Janeiro. O imóvel, que já teve uma avaliação de R$ 200 milhões, agora vale cerca de R$ 80 milhões, acumulando dívidas e necessitando de reformas. O decreto, assinado pelo prefeito Eduardo Paes, prevê a desapropriação do hotel para leilão, com o objetivo de promover a renovação urbana na região.
Localizado na esquina das ruas Farme de Amoedo e Prudente de Morais, o hotel possui 140 suítes e um terraço com piscina que atraía turistas. O decreto municipal justifica a desapropriação com base na ociosidade do imóvel e no descumprimento da função social da propriedade, conforme previsto na Constituição. O leilão será realizado com regras específicas, incluindo a obrigação de reformar ou reutilizar o espaço.
Além do Ipanema Plaza, a prefeitura também desapropriou 16 imóveis no Centro do Rio, todos em estado de abandono. Esses imóveis estão localizados em três vias: Rua do Teatro, Largo de São Francisco de Paula e Rua Sete de Setembro. A medida visa recuperar prédios degradados, reaquecer a economia local e preservar o patrimônio histórico da região central.
O decreto para o Centro destaca que os imóveis desapropriados destoam do entorno, que já passa por um processo de revitalização. A prefeitura alega que a recuperação desses prédios é essencial para a revitalização urbana e para o cumprimento da função social da propriedade. O antigo Ipanema Plaza, por sua vez, é um exemplo claro da necessidade de intervenções em imóveis ociosos.
O valor do hotel caiu significativamente nos últimos anos, e em 2023, um grupo chinês chegou a negociar sua compra. No entanto, as dívidas acumuladas e a necessidade de reformas estruturais dificultaram a transação. A desapropriação do Ipanema Plaza e dos imóveis no Centro está alinhada às diretrizes do novo Plano Diretor, que prioriza a função social da propriedade e a renovação das áreas centrais da cidade.
Essa situação evidencia a importância de iniciativas que busquem revitalizar áreas urbanas e promover o uso consciente de imóveis abandonados. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que visem a recuperação e a revitalização de espaços como o Ipanema Plaza, contribuindo para um futuro mais sustentável e dinâmico para a cidade.
O Canomama, equipe de canoagem em dragon boat formada por sobreviventes do câncer de mama, promove reabilitação e apoio emocional. Novas remadoras, como Francinélia Soares e Maria de Souza, encontram força e significado no esporte.
O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) realiza curso para 150 profissionais sobre atendimento humanizado a vítimas de violência sexual, promovendo debates sobre acolhimento e notificação. A capacitação visa melhorar a qualidade do atendimento e garantir direitos legais, destacando a importância de uma escuta qualificada e sensível.
Animais de assistência emocional, como cães e gatos, têm se mostrado fundamentais para o suporte de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), melhorando a qualidade de vida. Leticia Alves, influenciadora e médica veterinária, relata como seu cão Jackson e o gato Olaf ajudam a regular emoções e proporcionar segurança a ela e seu filho, diagnosticado com TEA. A presença desses animais é um fator positivo no tratamento e na inclusão social, refletindo a crescente atenção ao autismo no Brasil, que já atinge 2,4 milhões de pessoas.
Após a morte do artista plástico Francisco Galeno, sua família planeja criar uma fundação dedicada à cultura e crianças, preservando seu acervo em Brasília. O legado de Galeno, que influenciou a arte e a comunidade, será mantido vivo.
Clarisse Cunha Linke, do ITDP Brasil, destaca que o transporte público no Brasil deve promover justiça social, mas atualmente exclui os mais vulneráveis, exigindo governança integrada e alocação equitativa de recursos.
Recentes casos de racismo em escolas brasileiras, como o do Colégio Mackenzie, geraram protestos e denúncias de discriminação racial, evidenciando a urgência de políticas públicas efetivas.