Dra. Marta Lemos, do A.C.Camargo Cancer Center, destaca a urgência da doação de sangue durante o Junho Vermelho, alertando sobre a escassez nos meses frios e desmistificando crenças sobre o ato. Doar sangue é vital para pacientes em tratamento oncológico.
No mês de junho, a campanha Junho Vermelho destaca a importância da doação de sangue, especialmente para pacientes em tratamento contra o câncer. A Dra. Marta Lemos, coordenadora do serviço de hemoterapia e terapia celular do A.C.Camargo Cancer Center, ressalta que a transfusão sanguínea é essencial para a continuidade dos tratamentos oncológicos, principalmente em momentos críticos. A doação de sangue é um gesto simples, mas que pode salvar vidas.
Pacientes com câncer frequentemente enfrentam a diminuição da produção de sangue devido à doença ou aos efeitos colaterais dos tratamentos, como a quimioterapia. Segundo a especialista, a necessidade de transfusões está relacionada à perda de sangue durante cirurgias ou à produção reduzida em casos de leucemia e transplante de medula óssea. A reposição de sangue doado é, portanto, indispensável em todas as fases do tratamento.
A Dra. Marta Lemos enfatiza que não há um momento único em que as transfusões se tornam mais críticas; cada fase do tratamento exige monitoramento constante. A escassez de sangue pode comprometer diretamente o atendimento a pacientes internados, especialmente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e nas Unidades de Internação. Em 2025, de janeiro a maio, as transfusões foram fundamentais, com 38% dos procedimentos realizados nas Unidades de Internação e 26% na UTI Adulto.
Embora o tipo O negativo seja considerado o "sangue universal", todos os tipos sanguíneos são necessários para atender a diferentes perfis de pacientes. A Dra. Lemos alerta que é crucial manter estoques de todos os grupos sanguíneos, especialmente em períodos de baixa doação, como os meses frios. A campanha Junho Vermelho busca mobilizar a população para que as doações sejam contínuas e os estoques estejam sempre abastecidos.
Além da necessidade de doações, a Dra. Marta Lemos destaca que mitos e desinformações ainda afastam potenciais doadores. Muitas pessoas acreditam que doar sangue pode causar problemas de saúde ou que a doação deve ser frequente. A especialista esclarece que o corpo humano possui mecanismos naturais para repor o sangue doado e que a doação é um procedimento seguro, realizado com materiais estéreis e descartáveis.
Informar-se é fundamental para desmistificar a doação de sangue e incentivar mais pessoas a se tornarem doadoras. Em um cenário onde o câncer é uma das principais causas de morte no Brasil, a doação de sangue pode ser a chave para a continuidade de tratamentos e a salvação de vidas. A união da sociedade pode fazer a diferença, garantindo que todos os pacientes tenham acesso ao tratamento necessário.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou Jair Bolsonaro por falta de obras em Pernambuco e anunciou a ampliação do bombeamento no eixo norte da transposição do rio São Francisco, beneficiando 237 municípios. A obra, com investimento de R$ 491,3 milhões, visa garantir que a água chegue às casas de 8,1 milhões de pessoas em quatro estados nordestinos.
A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Câmara lançará a campanha "Xô Capacitismo" na próxima terça-feira, com apoio de Xuxa Meneghel, para combater preconceitos e discriminação.
Iniciativas como o "Living Lab" da Unicamp e a telecolposcopia em comunidades indígenas estão transformando o acesso à saúde no Brasil, permitindo consultas e exames a distância em áreas remotas. Essas ações visam reduzir desigualdades e ampliar o cuidado médico.
Estudo prevê que, até 2054, o transporte público da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal atenderá quase um milhão de passageiros diários, com ampliação significativa da infraestrutura. O projeto inclui 295 quilômetros adicionais de transporte coletivo e um crescimento expressivo do BRT, visando melhorar a mobilidade urbana e a qualidade de vida da população.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) lançou ações do Programa de Produção e Consumo de Alimentos Saudáveis do Nordeste, visando fortalecer a agricultura familiar e a economia solidária. Durante um seminário, o diretor Edgar Caetano destacou iniciativas como o mapeamento de cadeias produtivas e apoio à inovação, com o objetivo de combater a insegurança alimentar e promover a sustentabilidade na região.
Alice L. Walton inaugurou a Alice L. Walton School of Medicine, em Arkansas, com foco em saúde integral e prevenção, custeando mensalidades das primeiras turmas. A proposta inovadora inclui nutrição e práticas comunitárias.