Especialistas debatem a urgência de estabelecer idades mínimas para o uso de smartphones e redes sociais, destacando riscos como vícios e violência entre adolescentes. O painel 'Like e laços' no Rio Innovation Week abordou a necessidade de proteção digital.

O painel 'Like e laços', realizado durante o Rio Innovation Week, destacou a necessidade urgente de estabelecer idades mínimas para o uso de smartphones e redes sociais. Especialistas, incluindo a promotora de Justiça Gabriela Lusquinhos, relataram casos extremos de violência e automutilação entre adolescentes, enfatizando os riscos associados à digitalização precoce. O evento ocorreu no Espaço Kobra e contou com a participação de autoridades e ativistas, que discutiram os desafios da infância digital.
O influenciador Felipe Bressanim, conhecido como Felca, gerou ampla repercussão ao denunciar a adultização e a sexualização de crianças nas redes sociais, com seu vídeo alcançando mais de trinta milhões de visualizações. Durante o painel, os especialistas concordaram que, embora a tecnologia ofereça oportunidades de aprendizado, ela também expõe os jovens a perigos como vícios e crimes. A pesquisa TIC Kids Online 2023 revelou que noventa e cinco por cento dos brasileiros entre nove e dezessete anos acessam a internet sem supervisão adequada.
A promotora Gabriela Lusquinhos afirmou que "o lugar mais perigoso que uma criança pode estar sem supervisão é nas redes sociais", defendendo a implementação de idades mínimas para o uso de dispositivos. Ela citou recomendações do pesquisador Jonathan Haidt, sugerindo quatorze anos para smartphones e dezesseis para redes sociais, para que os jovens possam tomar decisões mais informadas e evitar desafios perigosos.
O pediatra e ativista Daniel Becker alertou que muitos aplicativos são projetados para criar dependência, afetando a atenção e a memória das crianças. Becker fez uma distinção entre "boa tela", que envolve interação social, e "tela ruim", que promove o uso compulsivo. Ele defendeu a proibição de aplicativos prejudiciais para crianças, enfatizando a necessidade de um ambiente digital mais seguro.
O secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, destacou o papel das escolas na proteção dos alunos. Em 2023, o município foi pioneiro ao proibir celulares nas escolas, resultando em diminuição do bullying e aumento do aprendizado. Essa iniciativa inspirou um projeto de lei federal que visa estender a proibição a todas as instituições de ensino do país, promovendo um ambiente mais saudável para as crianças.
O debate também abordou a responsabilidade das famílias e a necessidade de regulação das redes sociais. Gabriela Lusquinhos alertou que os pais podem ser responsabilizados por ações de seus filhos online. A união de esforços entre sociedade civil, escolas e famílias é crucial para garantir a segurança das crianças no ambiente digital. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a terem acesso a um ambiente digital mais seguro e saudável.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) ampliou o Programa Bolsa Família (PBF) para incluir novas categorias de famílias vulneráveis. A medida, prevista na Portaria 1.907, visa fortalecer a proteção social e a segurança alimentar, com pagamentos a partir de julho de 2025.

O Brasil alcançou um recorde de 30,3 mil transplantes em 2024, mas o número de doadores caiu para 4.086. O ministério busca melhorar a aceitação familiar e introduzir novos procedimentos complexos.

A JBS firmou um acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social para criar vagas de emprego para inscritos no CadÚnico, com validade de dois anos. A iniciativa visa ampliar a inclusão social e oportunidades de trabalho.

O ecoturismo na Bahia, impulsionado por Dalva Marques, cresce após a pandemia, melhorando sua qualidade de vida e gerando renda para outros guias. A empreendedora investe em seu negócio e busca estabilidade financeira.

A estudante Sarah Borges, de 22 anos, se formou em psicologia em Harvard e recebeu o prêmio Sophia Freund. Ela inicia um doutorado em Cambridge, focando em saúde mental no Brasil e na inclusão de países em desenvolvimento na pesquisa.

A Câmara dos Deputados aprovou uma medida que permite leilões de petróleo do pré-sal, com arrecadação prevista de até R$ 20 bilhões, ampliando o uso do Fundo Social para infraestrutura e habitação. A proposta agora segue para o Senado.