A Câmara dos Deputados aprovou uma medida que permite leilões de petróleo do pré-sal, com arrecadação prevista de até R$ 20 bilhões, ampliando o uso do Fundo Social para infraestrutura e habitação. A proposta agora segue para o Senado.
Na quarta-feira, 25 de junho, a Câmara dos Deputados aprovou uma medida provisória que permite ao governo realizar leilões de petróleo e gás do pré-sal, com uma expectativa de arrecadação de até R$ 20 bilhões. O relatório, elaborado pelo deputado José Priante (MDB-PA), foi aprovado em votação simbólica e agora segue para o Senado. A medida precisa ser votada até 3 de julho para não perder a validade.
A nova legislação amplia o uso dos recursos do Fundo Social, criado em 2010 para transformar receitas da exploração de petróleo e gás em investimentos sociais. Anteriormente, os recursos eram restritos a áreas como educação, saúde e meio ambiente. Agora, poderão ser utilizados também para enfrentar mudanças climáticas, calamidades e para investimentos em infraestrutura social e habitação de interesse social.
O relator da proposta incluiu a possibilidade de que os recursos do Fundo Social sejam utilizados como uma das fontes do programa Minha Casa, Minha Vida. Além disso, houve uma alteração no percentual destinado à educação e saúde, que passou de 50% para 55%, com os 5% adicionais a serem divididos por medida provisória e válidos por cinco anos.
O texto também estabelece uma aplicação mínima regional dos recursos do Fundo Social para projetos de infraestrutura social e habitação, com 30% destinados ao Nordeste, 15% ao Norte e 10% ao Centro-Oeste, nos anos de 2025 e 2026. O governo acredita que essas mudanças não terão impacto fiscal significativo.
Conforme informações do Estadão/Broadcast, a medida provisória incorpora um projeto de lei que permite à União alienar sua parte de excedente em petróleo e gás em áreas não contratadas no pré-sal. Esse projeto, que chegou à Câmara no dia 28 de maio, previa uma arrecadação de pelo menos R$ 15 bilhões e foi considerado uma alternativa ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Com as novas diretrizes, é essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem o desenvolvimento social e a infraestrutura nas regiões mais necessitadas. A união em torno de projetos sociais pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas que dependem desses recursos para melhorar suas condições de vida.
Ana Maria Gonçalves, autora de "Um Defeito de Cor", foi eleita o melhor livro da literatura brasileira do século 21 e se candidatou à Academia Brasileira de Letras, podendo fazer história como a primeira mulher negra a ingressar na instituição.
O Governo do Distrito Federal lançou o aplicativo DF Libras CIL Online, que já registrou 4.526 acessos, promovendo comunicação acessível para surdos e deficientes auditivos. Com a Central de Intermediação em Libras e o novo aplicativo, o GDF busca garantir autonomia e inclusão, facilitando o acesso à comunicação com órgãos públicos.
O Museu da Imagem e do Som (MIS) lançará um edital para jovens fotógrafos de escolas estaduais do Rio de Janeiro, premiando até 12 talentos. A iniciativa, em parceria com a deputada Dani Balbi, visa valorizar a arte e a cultura local.
Ministros da Saúde e da Fazenda anunciaram um programa que permitirá a hospitais privados e filantrópicos trocarem dívidas por atendimentos ao SUS, visando reduzir filas a partir de 2025. A adesão é voluntária e os hospitais devem comprovar capacidade técnica.
Ministro Waldez Góes anunciou a duplicação da capacidade de bombeamento do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, beneficiando milhões no Nordeste. A parceria entre governo federal e Pernambuco é crucial para a segurança hídrica.
A dança se destaca como uma aliada do envelhecimento saudável, promovendo força e confiança em idosos, como evidenciado por um estudo da Universidade de Leeds e o projeto Aulão do Bem, idealizado por Lu Fernandez.