Após 17 anos de luta judicial, casal da Vila Cruzeiro receberá R$ 500 mil de indenização. A Justiça do Rio de Janeiro determinou a expedição de precatórios para complementar a indenização após ocupação indevida da casa do casal por policiais do Bope.
Após uma longa batalha judicial de dezessete anos, a Justiça do Rio de Janeiro decidiu, em 25 de março, que um casal da Vila Cruzeiro receberá uma indenização de aproximadamente R$ 500 mil. A decisão da 15ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) determina a expedição de precatórios para complementar o pagamento, que já havia sido parcialmente depositado em novembro do ano anterior. O caso envolve a ocupação indevida da residência do casal por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) por um período de oito meses.
A ocupação da casa começou em abril de dois mil e oito, quando os policiais transformaram o imóvel em um ponto de observação durante uma operação na comunidade. Os moradores, um padeiro e uma técnica em enfermagem, foram forçados a deixar sua casa, levando sua filha, que na época tinha apenas dois anos, para a casa de parentes. Durante a ocupação, os policiais hastearam uma bandeira do Bope na laje da residência, o que expôs o casal a riscos, especialmente em relação ao tráfico de drogas na região.
Os danos causados pela ocupação foram significativos. Os policiais danificaram o banheiro da casa e geraram incômodos, como barulho excessivo, incluindo uma televisão ligada em volume alto. Além disso, os moradores tiveram que alugar outro imóvel, arcando com um custo mensal de R$ 400,00. Inicialmente, o Estado do Rio de Janeiro alegou que a ocupação era legal, mas a defesa do casal recorreu e, em segunda instância, a Justiça decidiu a favor dos moradores, reconhecendo a violação de seus direitos.
Em um trecho da decisão, o desembargador Fernando Foch destacou que a ocupação da casa, mesmo que parcial, violou o direito à vida privada e à intimidade dos moradores, conforme garantido pela Constituição. O governo estadual tentou recorrer da decisão, mas o Superior Tribunal de Justiça manteve a condenação em dois mil e quinze, confirmando a responsabilidade do Estado no caso.
Após a determinação da Justiça em março, a defesa do casal foi convocada a apresentar a documentação necessária para o processo de indenização. O caso, que se arrasta há anos, destaca a luta dos cidadãos por justiça em situações de abuso de poder e a importância de garantir direitos fundamentais, especialmente em comunidades vulneráveis.
Essa situação evidencia a necessidade de apoio a iniciativas que busquem reparar danos e promover justiça social. A união da sociedade pode fazer a diferença na vida de pessoas que enfrentam dificuldades semelhantes, ajudando a construir um futuro mais justo e solidário.
A Câmara dos Deputados aprovou a aceleração do PL 2628, que regula o uso de redes digitais por crianças, visando combater a exploração sexual infantojuvenil. O projeto, apoiado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, enfrenta resistência da oposição.
O Sesi-DF e o Senai-DF promovem a Semana do Trabalho até 9 de maio, com serviços gratuitos e atividades culturais na Esplanada dos Ministérios. A iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego visa capacitar e informar o público.
A Casa Mário de Andrade, em São Paulo, foi renovada e ampliada, agora com acessibilidade e novas exposições, buscando conectar-se mais com a comunidade local e atrair visitantes. A reabertura, ocorrida em maio, marca uma nova fase para o espaço cultural, que preserva a memória do intelectual e promove atividades diversificadas.
O Teleférico do Alemão, paralisado desde 2016, reabrirá até dezembro de 2023 com gôndolas reformadas e novo sistema de ventilação, beneficiando o transporte de até 10 mil pessoas diariamente. A retomada facilitará o acesso a serviços essenciais na região.
A OAB-RJ lançou inscrições para o primeiro curso de delegados de direitos humanos, com 33 vagas, visando capacitar advogados na defesa dos direitos humanos. O curso, gratuito e exclusivo para membros da OAB-RJ, ocorrerá em 28 de julho e contará com professores especializados.
Movimento Desconecta, fundado por mães em São Paulo, já conta com mais de 10 mil assinaturas para adiar a entrega de celulares até os 14 anos e redes sociais até os 16, visando proteger crianças dos riscos digitais.