A Rádio e TV Quilombo, originária do Quilombo Rampa no Maranhão, se destaca como o primeiro meio de comunicação quilombola do Brasil, recebendo reconhecimento nacional e internacional. Com tecnologia ancestral e inovação, a iniciativa, liderada por Raimundo Leite, promove a autonomia comunicativa das comunidades quilombolas, participando de eventos globais e conquistando prêmios.
O Quilombo Rampa, localizado no Maranhão, é um território quilombola com mais de 200 anos de história e certificado pela Fundação Palmares. Desde a sua criação em 2017, a Rádio e TV Quilombo se destaca como o primeiro meio de comunicação quilombola do Brasil. Recentemente, a iniciativa ganhou reconhecimento internacional, com a participação em eventos e a eleição de Raimundo Leite como um dos jornalistas negros mais admirados do país.
A Rádio e TV Quilombo utiliza tecnologia ancestral, adaptando equipamentos modernos à realidade local. Raimundo Leite, um dos fundadores, menciona que a equipe criou o Bambu Drone, um dispositivo que permite capturar imagens aéreas das manifestações culturais da comunidade. Essa abordagem inovadora demonstra como a tecnologia pode ser acessível e relevante nas comunidades, mesmo em um contexto de modernidade.
A trajetória da rádio começou de forma lúdica, com Raimundo e seu primo utilizando uma câmera de papelão e um tripé de bambu para registrar eventos locais. O que começou como uma brincadeira se transformou em um projeto profissional, que hoje conta com uma estação de rádio FM e uma plataforma de TV que compartilha histórias da comunidade. O foco é dar visibilidade às narrativas quilombolas, respeitando os aspectos sagrados e privados da cultura local.
Atualmente, a Rádio e TV Quilombo não apenas conta suas próprias histórias, mas também oferece suporte a comunidades indígenas e realiza parcerias com outras regiões do Brasil. A equipe já participou de encontros em Manaus e Goiás, promovendo a troca de experiências entre comunicadores populares. Essa colaboração é fundamental para fortalecer a voz das comunidades quilombolas e indígenas em um cenário midiático muitas vezes dominado por narrativas externas.
Raimundo Leite, formado em geografia e atualmente cursando mestrado, destaca a importância da comunicação feita por quem vive a realidade local. A Rádio e TV Quilombo busca desmistificar a imagem das comunidades quilombolas, apresentando suas histórias de forma autêntica. O projeto já ganhou visibilidade nacional, com aparições em programas de televisão e reportagens que celebram a cultura quilombola.
Com cerca de quinhentas pessoas vivendo no Quilombo Rampa, a iniciativa tem impactado a juventude local, envolvendo cerca de sessenta jovens em suas atividades. Além da comunicação, o projeto também promove ações sociais, como a criação de uma biblioteca comunitária e uma cozinha coletiva. A união da comunidade é essencial para continuar avançando e conquistando novos espaços. Juntos, podemos apoiar iniciativas que valorizam a cultura e a resistência quilombola, promovendo um futuro mais justo e inclusivo.
Mais de 170 milhões de brasileiros enfrentam exclusão digital, como evidenciado pelo caso de Maria das Dores Santos, que foi impedida de pagar em dinheiro em uma padaria. A recusa de pagamento em espécie é ilegal e gera constrangimento.
O projeto Filadélfia Basquete, fundado por Fabrício Faria, se destaca em Taguatinga ao promover inclusão social e expandir suas atividades para outras regiões, alcançando status semiprofissional. A iniciativa visa oferecer oportunidades a jovens de áreas menos favorecidas, com competições em todo o Brasil.
Foi lançada uma edição especial de "Nenê Bonet", único romance de Janete Clair, em homenagem ao seu centenário, destacando sua visão sobre emancipação feminina. O evento contou com debates sobre seu legado no audiovisual.
A Companhia Mungunzá enfrenta uma ordem de despejo da Prefeitura de São Paulo para a construção de um conjunto habitacional, gerando protestos pela preservação do Teatro de Contêiner. O espaço cultural, que é um ponto turístico e referência comunitária, deve ser desocupado em quinze dias, mas a companhia resiste à medida.
A experiência em cuidados paliativos revela a importância de incluir crianças no processo de luto, promovendo uma comunicação clara sobre a morte. O autor destaca que a exclusão infantil gera confusão e dor, sugerindo que adultos devem ouvir as percepções das crianças e compartilhar suas próprias emoções. A abordagem simbólica, como dizer que alguém virou uma estrelinha, é considerada vaga e inadequada. O diálogo sincero e a preparação para a perda são essenciais, especialmente em casos de luto antecipatório, que é menos doloroso que a morte repentina.
O horto botânico do Museu Nacional, em São Cristóvão, será revitalizado com uma rota acessível de 307 metros, inaugurada em 10 de junho, e visitas escolares que promovem educação ambiental. A obra, iniciada em 2023, busca melhorar a segurança e acessibilidade, mas enfrenta desafios financeiros para concluir o restauro do gradil.