Foi lançada uma edição especial de "Nenê Bonet", único romance de Janete Clair, em homenagem ao seu centenário, destacando sua visão sobre emancipação feminina. O evento contou com debates sobre seu legado no audiovisual.

Em homenagem ao centenário de Janete Clair (1925 – 1983), uma edição especial de seu único romance, Nenê Bonet, foi lançada na Livraria Travessa do Leblon. A obra, que inicialmente foi publicada em formato de folhetim, retrata a trajetória de uma mulher da aristocracia rural que busca seu empoderamento em uma sociedade que a condiciona à submissão. O evento contou com uma discussão sobre o impacto de Janete no audiovisual brasileiro, com a participação de Mauro Alencar e Ricardo Linhares, mediada por Jorge Luiz Brasil.
Durante a conversa, Linhares destacou que Janete Clair foi uma das pioneiras em criar personagens femininas inseridas no mercado de trabalho. Ele mencionou a personagem Lucinha, interpretada por Betty Faria na novela Pecado Capital, como um exemplo de como a autora retratava mulheres que não eram apenas donas de casa, mas também trabalhadoras que acumulavam funções. Essa abordagem, segundo ele, é frequentemente negligenciada nas discussões sobre o legado de Janete.
Os debatedores concordaram que Nenê Bonet pode ser considerada uma obra feminista, mesmo que Janete não se identificasse como tal. Mauro Alencar ressaltou que a narrativa mostra uma mulher que se liberta através da sexualidade e não aceita a dominação masculina. Essa temática é especialmente relevante, pois aborda a emancipação feminina em um contexto social conservador dos anos 1970 no Brasil.
O livro culmina com a libertação da protagonista de um patriarcalismo opressivo, refletindo as lutas enfrentadas pelas mulheres da época. Apesar de seu conteúdo progressista, Janete enfrentou preconceitos, não por ser mulher, mas por sua carreira no audiovisual, que era desvalorizada pela classe artística da época.
As novelas de Janete Clair, como Irmãos Coragem (1970) e Selva de Pedra (1986), foram alvo de críticas por parte de setores que consideravam a televisão uma forma inferior de arte. Linhares enfatizou que essa desvalorização prejudicou o reconhecimento do trabalho inovador da autora, que abordou temas relevantes e contemporâneos.
O lançamento de Nenê Bonet é um convite à reflexão sobre a importância de apoiar iniciativas que promovam a emancipação feminina e a valorização do trabalho de artistas como Janete Clair. Nessa situação, nossa união pode ajudar a fortalecer projetos que visem a promoção da igualdade de gênero e a valorização da cultura brasileira.

O Coral Jovem Heliópolis se apresentará na Fundação Casa Ouro Preto, em São Paulo, para 39 adolescentes em medida socioeducativa, destacando um jovem violinista. A ação, promovida pelo Instituto Baccarelli, visa a educação musical e inclui um repertório diversificado sob regência de Otávio Piola.

O Sesc São Caetano apresenta o Projeto Brincantes, que promove a cultura afro-brasileira por meio de atividades lúdicas para crianças e famílias. As vivências ocorrem em maio, destacando a importância da diversidade cultural.

As corridas de rua no Rio de Janeiro se tornaram mais inclusivas com o crescimento das running crews, como Marun e 5am Running Club, que promovem um forte senso de comunidade. Esses grupos oferecem treinos coletivos, celebrando a corrida como uma experiência social e transformadora, além de eventos especiais como a Maratona do Rio.

Mais de 80 crianças da Escola Classe 01 do Paranoá participaram do projeto Samuzinho, aprendendo primeiros socorros, como agir em paradas cardiorrespiratórias e engasgos. A iniciativa já capacitou mais de 25 mil pessoas.

Vereador Leniel Borel homenageia garis que resgataram bebê do lixo, destacando a importância da entrega voluntária de crianças e a esperança que a bebê Vitória representa.

O Sistema Único de Saúde (SUS) enfrenta sérios desafios, como subfinanciamento e má gestão, com apenas 4,4% do Orçamento da União destinado à saúde em 2024, impactando a eficiência dos serviços.