Sérgio Avelleda, ex-secretário de Mobilidade de São Paulo, critica o uso de carros por aplicativos como alternativa ao transporte público, defendendo investimentos em modais ativos e transporte coletivo. Ele alerta sobre a degradação urbana e a necessidade de integrar ciclovias ao metrô para melhorar a mobilidade e a qualidade de vida na cidade.
O ex-secretário de Mobilidade e Transporte de São Paulo, Sérgio Avelleda, alerta que o aumento do uso de carros por aplicativos tem impactado negativamente a qualidade urbana. Ele defende a priorização de modais ativos, como bicicletas e caminhadas, além de um investimento robusto no transporte público. Avelleda afirma que, quando os aplicativos se tornam uma alternativa ao transporte coletivo, ocorre uma degradação da cidade, reduzindo a demanda e a receita do sistema público.
Avelleda, que também coordena o Observatório Nacional de Mobilidade Sustentável do Insper, destaca a importância de expandir o transporte sobre trilhos, mas ressalta que isso deve ser acompanhado de um redesenho urbano que favoreça a mobilidade coletiva. Ele sugere a redução de espaços para carros e a ampliação de ciclovias, enfatizando que a bicicleta é uma opção democrática, acessível e sustentável.
O especialista menciona que, apesar dos avanços na construção de linhas de metrô, como a linha 4 e a linha 5, ainda há desafios significativos. Avelleda aponta que a expansão do metrô é complexa e cara, exigindo um modelo de financiamento sustentável. Ele também observa que a infraestrutura para bicicletas precisa ser integrada ao sistema de transporte público, com bicicletários seguros nas estações.
Além disso, Avelleda critica a regulamentação do transporte de passageiros por motos, que considera perigoso e desleal em relação ao transporte público. Ele argumenta que a cidade deve focar em melhorar e baratear o transporte coletivo, evitando a concorrência com serviços que podem comprometer a receita e a qualidade do sistema.
O ex-secretário cita exemplos de cidades como Bogotá e Paris, que implementaram políticas de mobilidade sustentável com sucesso. Ele destaca que, em Bogotá, o transporte público é de alta qualidade e a rede cicloviária é extensa, enquanto Paris transformou suas ruas para favorecer bicicletas em detrimento de carros. Essas cidades servem como inspiração para São Paulo, que ainda enfrenta desafios em sua mobilidade urbana.
Por fim, Avelleda enfatiza a necessidade de criar centralidades econômicas nas periferias e promover a habitação próxima aos centros de trabalho, o que poderia melhorar a qualidade de vida e reduzir a desigualdade. A união da sociedade civil em projetos que visem a melhoria da mobilidade urbana pode ser fundamental para transformar a realidade das cidades e garantir um futuro mais sustentável.
O programa “Reconhecer, Reparar, Religar para Seguir” busca fortalecer laços entre Brasil e Angola, culminando na viagem simbólica “A Grande Travessia” em 2025, focando em memória e reparação histórica. A iniciativa, liderada por pesquisadores da UNESP, visa resgatar relações culturais e promover justiça reparatória após séculos de escravização.
A Secretaria de Saúde (SES-DF) readequou o box de emergência do Hospital da Região Leste (HRL) para aumentar segurança e conforto, com melhorias na estrutura e manutenção. A superintendente Malu Castelo Branco destacou que as intervenções são essenciais para um atendimento mais humanizado.
No Distrito Federal, programas como "Absorva o Bem" e "Dignidade Menstrual" visam combater a pobreza menstrual, oferecendo absorventes gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade. A iniciativa busca garantir saúde e dignidade, mas enfrenta desafios na distribuição.
A Globo estabeleceu metas ambiciosas para aumentar a diversidade em seus elencos, visando 50% de atores negros até 2030 e 53% de novas contratações ocupadas por mulheres em 2024. A emissora destaca avanços significativos em inclusão e sustentabilidade.
A cardiologista Ludhmila Hajjar, com 23 anos de carreira, lidera iniciativas sobre política de drogas e inteligência artificial na saúde. Seu trabalho visa transformar a assistência médica e promover justiça social.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a situação de emergência em cinquenta cidades afetadas por desastres naturais, permitindo que prefeituras solicitem recursos federais. As cidades enfrentam estiagem, seca e inundações, e agora podem pedir apoio para ações de defesa civil, como distribuição de alimentos e kits de higiene.