A experiência em cuidados paliativos revela a importância de incluir crianças no processo de luto, promovendo uma comunicação clara sobre a morte. O autor destaca que a exclusão infantil gera confusão e dor, sugerindo que adultos devem ouvir as percepções das crianças e compartilhar suas próprias emoções. A abordagem simbólica, como dizer que alguém virou uma estrelinha, é considerada vaga e inadequada. O diálogo sincero e a preparação para a perda são essenciais, especialmente em casos de luto antecipatório, que é menos doloroso que a morte repentina.
Um especialista em cuidados paliativos compartilhou sua experiência sobre a importância de incluir crianças no processo de luto. Ele destaca que, muitas vezes, os pequenos são poupados da realidade da morte, o que pode resultar em uma ausência dolorosa e inesperada. A abordagem comum de dizer que a pessoa falecida "virou uma estrelinha" é considerada vaga e confusa, pois não responde às dúvidas concretas que as crianças podem ter.
O autor sugere que os adultos devem iniciar a conversa perguntando o que a criança pensa sobre a morte. Ele observa que a experiência de perda para os pequenos frequentemente começa com a morte de um animal de estimação ou de um inseto, tornando a natureza um bom ponto de partida para o diálogo. A sinceridade é fundamental, e compartilhar sentimentos de saudade pode ajudar a criança a entender melhor a situação.
O tabu em torno da morte, segundo o especialista, se deve à dificuldade que os adultos têm em lidar com o tempo e a inevitabilidade do fim. Ele explica que o luto é um processo trabalhoso, especialmente quando a morte é repentina, pois a dor é enfrentada sozinha. Em contraste, quando há um luto antecipatório, o processo é compartilhado entre o paciente e os familiares, o que pode aliviar um pouco a carga emocional.
O autor também menciona que o luto é um processo que exige tempo e pode ser exaustivo. A falta de sono e a constante lembrança da pessoa falecida são desafios comuns. Ele ressalta que, ao lidar com a morte de forma aberta e honesta, é possível preparar melhor as crianças para a perda, evitando que elas enfrentem a dor da ausência sem compreensão.
O livro do especialista convida ao diálogo sobre a morte, abordando a necessidade de uma comunicação clara e sensível. Ele enfatiza que falar sobre a morte não deve ser um tabu, mas sim uma oportunidade de conexão e entendimento, tanto para adultos quanto para crianças. Essa abordagem pode ajudar a desmistificar a morte e permitir que todos lidem melhor com a perda.
Iniciativas que promovem a educação sobre o luto e a morte são essenciais para a sociedade. Projetos que buscam apoiar famílias em momentos de perda podem fazer uma diferença significativa na vida de muitos. A união da comunidade pode ser um passo importante para ajudar aqueles que enfrentam a dor da ausência, promovendo um espaço de acolhimento e compreensão.
O Festival Negritudes Globo acontece hoje no Rio de Janeiro, promovendo debates sobre tradições familiares e autoestima negra, com show de encerramento de Teresa Cristina. O evento, que já se firmou como um importante espaço de valorização do protagonismo negro no Brasil, terá transmissão ao vivo pelo Canal Futura no Globoplay.
A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa aprovou proposta que obriga o poder público a buscar leitos de UTI em hospitais privados para pessoas com 80 anos ou mais quando não houver vagas em instituições públicas. A medida visa garantir acesso à saúde para idosos vulneráveis, mas levanta questões sobre a universalidade do atendimento. O projeto segue para análise em outras comissões antes de ser votado pela Câmara e Senado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que amplia o acesso à cirurgia plástica reparadora de mamas no SUS para todas as mulheres que passaram por mastectomia, independentemente da causa. A nova legislação também obriga os planos de saúde a oferecerem o procedimento, promovendo dignidade e autonomia às pacientes. A senadora Margareth Buzetti, autora do projeto, destaca que a medida desafoga o Judiciário e o SUS.
Edvaldo Santana denuncia a falta de representatividade negra em temas como dinheiro, saúde e tecnologia na mídia, comparando a mortalidade negra atual com a escravidão e evidenciando a continuidade da opressão.
Vídeos sexualizados com imagens geradas por inteligência artificial, que exploram a síndrome de Down, geram polêmica e propostas de criminalização no Congresso. Especialistas alertam sobre desumanização e discurso de ódio.
A prefeitura do Rio lançou um plano de segurança viária durante o Maio Amarelo, visando reduzir acidentes de trânsito com novas motofaixas e parcerias com aplicativos de entrega. O prefeito Eduardo Paes destacou a urgência da situação, com um aumento de 18% nos acidentes e a meta de expandir as motofaixas para 200 quilômetros até 2028.