A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa aprovou proposta que obriga o poder público a buscar leitos de UTI em hospitais privados para pessoas com 80 anos ou mais quando não houver vagas em instituições públicas. A medida visa garantir acesso à saúde para idosos vulneráveis, mas levanta questões sobre a universalidade do atendimento. O projeto segue para análise em outras comissões antes de ser votado pela Câmara e Senado.
A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que determina que, na ausência de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em hospitais públicos para pessoas com 80 anos ou mais, o poder público deve buscar leitos em hospitais privados. Essa medida será incorporada ao Estatuto da Pessoa Idosa, alterando a atual legislação que considera essa ação apenas uma possibilidade.
O texto aprovado é um substitutivo do relator, deputado Reimont (PT-RJ), ao Projeto de Lei 5345/23, de autoria do deputado Júnior Mano (PSB-CE). O projeto original visava garantir o direito a leitos de UTI em hospitais privados apenas para idosos sem plano de saúde. O relator destacou que essa restrição poderia contrariar o princípio da universalidade de acesso aos serviços de saúde.
Reimont enfatizou a importância de proteger as pessoas idosas mais vulneráveis, mas argumentou que a proposta deve abranger todos os idosos com 80 anos ou mais, independentemente de terem ou não planos de saúde. Essa mudança visa garantir um acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde, especialmente em situações críticas.
Após a aprovação na comissão, o projeto seguirá para análise das comissões de Saúde, Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para se tornar lei, a proposta precisa ser aprovada tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado Federal.
Essa iniciativa surge em um contexto onde a demanda por leitos de UTI tem crescido, especialmente entre a população idosa, que é mais suscetível a complicações de saúde. A proposta busca garantir que, em momentos de crise, os idosos não fiquem desamparados e tenham acesso a cuidados essenciais.
Nessa situação, a mobilização da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que garantam o acesso à saúde para os mais vulneráveis. Projetos que visem a melhoria das condições de saúde para a população idosa merecem ser estimulados e apoiados, promovendo um futuro mais justo e solidário.
Coletivos como Linhas da Resistência e Aquarelas Botânicas no Distrito Federal promovem encontros que fortalecem laços sociais e criam espaços de convivência após a pandemia. A interação social é essencial para o bem-estar humano.
Luiz Aquila, artista de 82 anos, inaugura a exposição "Panorama do ateliê" no Paço Imperial, apresentando 63 obras recentes e refletindo sua busca por conexão social após se mudar para Botafogo.
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) realizará o Desafio Estadual de Salvamento Veicular e Trauma nos dias 22 e 23 de agosto, com entrada gratuita. O evento reunirá 200 militares em competições de resgate e atendimento pré-hospitalar, visando aprimorar a eficiência em situações de emergência. Além das provas, haverá exposições e atividades educativas sobre segurança no trânsito, alinhadas à Década de Ação pela Segurança no Trânsito da ONU.
A série “Adolescência” da Netflix expõe o impacto negativo das redes sociais na saúde mental dos jovens, revelando dados alarmantes sobre ansiedade e depressão. A produção destaca a vulnerabilidade dos adolescentes em ambientes digitais, onde o uso excessivo das plataformas está associado a problemas psicológicos, especialmente entre jovens mulheres. É urgente promover o uso consciente das redes sociais e implementar intervenções que favoreçam a saúde mental.
Brasil, membro da OMS, implementa a Lei n° 15.069, que estabelece a Política Nacional de Cuidados, visando garantir acesso à saúde e combater desigualdades sociais. A indústria farmacêutica é essencial para essa transformação.
O Programa Mais Médicos atingiu um recorde de 45.792 inscrições para 3.064 vagas, com 93% dos candidatos sendo brasileiros. O foco é fortalecer a saúde em áreas vulneráveis do Brasil.