Durante evento em Mariana, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu o prefeito Juliano Duarte contra vaias, ressaltando a importância do acordo de reparação pós-tragédia de 2015. O acordo prevê R$ 6,1 bilhões para 49 municípios, com R$ 1,3 bilhão destinado a Mariana. Apesar de críticas, a cidade receberá R$ 139 milhões e investimentos em um hospital universitário.
Na manhã desta quinta-feira, 12 de junho, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu o prefeito de Mariana, Juliano Duarte, durante um evento que anunciava investimentos relacionados ao Acordo do Rio Doce. O prefeito enfrentou vaias da população ao relembrar os danos causados pela tragédia de 2015, quando o rompimento da barragem resultou na morte de dezenove pessoas e na contaminação do Rio Doce. Lula pediu respeito ao prefeito e solicitou que os manifestantes aguardassem o término do ato.
O presidente destacou que o momento era histórico para Mariana e ressaltou a importância do acordo de reparação, que ficou parado por oito anos. Ele enfatizou que a liberdade de expressão deve ser exercida com responsabilidade e pediu que os presentes respeitassem o ato institucional. Após a intervenção de Lula, Juliano Duarte retomou seu discurso e foi aplaudido em alguns momentos, relembrando os desafios enfrentados pela população desde a tragédia.
Duarte afirmou que Mariana não quer ser lembrada como a cidade da lama, mas sim como um exemplo de reconstrução coletiva. Ele destacou que, apesar de Mariana não ter assinado o novo acordo de reparação, a cidade será beneficiada por ações coletivas de reparação, com um repasse de R$ 139 milhões nos próximos dois anos. O prefeito também anunciou a doação de uma área para a construção de um novo hospital universitário, além de um investimento adicional de R$ 20 milhões.
O novo acordo de reparação, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no final do ano passado, prevê repasses de R$ 6,1 bilhões para os 49 municípios afetados ao longo de duas décadas. Mariana, sendo a mais impactada, receberia cerca de R$ 1,3 bilhão. No entanto, a cidade não aderiu ao acordo devido a preocupações com os valores oferecidos e a necessidade de abrir mão de processos judiciais em andamento.
Os municípios que não assinaram o acordo expressaram descontentamento com a distribuição dos recursos, que favoreceria os governos estaduais e a União em detrimento das prefeituras. Apesar disso, Mariana e a bacia do Rio Doce ainda se beneficiarão das ações de reparação, que incluem um programa de transferência de renda de R$ 3,7 bilhões ao longo de quatro anos, destinado a agricultores e pescadores impactados pela tragédia.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença na recuperação e no fortalecimento da comunidade afetada. Projetos que visem apoiar as vítimas e promover a reconstrução de Mariana são essenciais e podem contar com a colaboração de todos para garantir um futuro melhor para a cidade e seus habitantes.
A interpretação de Larissa Manoela como enfermeira com crise de ansiedade na novela "Êta Mundo Melhor!" gera debate sobre saúde mental no Brasil, onde quase 10% da população sofre com transtornos de ansiedade. A crise da personagem reflete a realidade de muitos, destacando a importância de reconhecer sinais de problemas mentais e a necessidade de abordagens integradas no tratamento. O psiquiatra Rafael Almeida alerta para a medicalização excessiva e defende que cuidar da saúde mental é um imperativo civilizatório.
A partir de hoje, 3.173 médicos do Programa Mais Médicos começam a atuar em 1.618 municípios e 26 DSEIS, com foco na atenção primária à saúde. O programa, que já conta com cerca de 24,9 mil profissionais, visa atender mais de 63 milhões de brasileiros.
O Distrito Federal, com mais de 87 mil pessoas LGBT, se prepara para a maior Parada do Orgulho da história, marcada para amanhã, 6 de julho, no Congresso Nacional, com transporte público gratuito e atrações nacionais.
São Paulo entra em estado de alerta devido à chegada de uma massa de ar polar, com temperaturas previstas de até 5°C. Abrigos e tendas emergenciais serão instalados para acolher a população vulnerável.
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