Na última edição da Flip, Conceição Evaristo destacou a escrita como um espaço de libertação para mulheres negras, abordando as marcas do racismo em sua trajetória. A escritora enfatizou a invisibilidade e a suspeição que seu corpo enfrenta na sociedade.
Conceição Evaristo, uma das vozes mais proeminentes da literatura brasileira contemporânea, participou da última edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) em um debate na casa Caixa de Histórias, no dia primeiro de agosto. Durante a conversa, a escritora abordou as profundas marcas do racismo em sua trajetória, destacando a importância da escrita como um espaço de libertação e afirmação para mulheres negras.
A escritora enfatizou que "a escrita é o lugar onde nós, mulheres negras, temos mais liberdade de colocar nosso corpo". Evaristo ressaltou que, em uma sociedade que frequentemente julga e marginaliza, o corpo da mulher negra é visto como "sempre suspeito". Ela compartilhou experiências cotidianas que ilustram essa realidade, como a forma como as pessoas a olham em supermercados e lojas, refletindo um preconceito enraizado.
Além disso, Evaristo mencionou a invisibilidade que muitas vezes acompanha esse corpo que é considerado uma ameaça. "Você chega em determinado lugar, até que as pessoas percebam que está ali", afirmou, destacando a luta constante por reconhecimento e espaço. A escrita, segundo ela, se torna uma ferramenta poderosa para desafiar essa invisibilidade e afirmar a presença e a identidade das mulheres negras.
Durante o debate, a escritora também fez referência à sua mãe, que, em um gesto simbólico, "desenhava o sol no chão". Essa imagem representa um ensaio poético e um movimento de resistência, onde a escrita é vivida e testemunhada pelas gerações seguintes. Evaristo enfatizou que essa prática de escrita é uma forma de resistência e de construção de identidade.
A participação de Conceição Evaristo na Flip é um lembrete da importância de dar voz a narrativas frequentemente silenciadas. Sua presença e suas palavras inspiram não apenas a reflexão, mas também a ação em prol da igualdade e do reconhecimento das experiências das mulheres negras na literatura e na sociedade.
Neste contexto, iniciativas que promovem a visibilidade e o apoio a projetos culturais e sociais são fundamentais. A união da sociedade civil pode fazer a diferença na promoção de espaços que valorizem a diversidade e a inclusão, ajudando a transformar a realidade de muitas mulheres que ainda enfrentam desafios significativos.
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) promove duas exposições gratuitas, "Palavras Imagéticas" e "De Ver Cidade", que celebram a cultura local e visam fortalecer o pertencimento infantil à cidade. As mostras, com apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), destacam a poesia visual e uma instalação interativa para crianças, estimulando a curiosidade e a compreensão da identidade de Brasília.
Em 2023, 39% das mortes no trânsito no Brasil foram de motociclistas, levando o governo a lançar o Programa Nacional de Segurança de Motociclistas, focado em educação e fiscalização. A iniciativa busca reduzir acidentes, especialmente em São Paulo, onde os óbitos aumentaram 45% na última década.
Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional visita São Paulo de Olivença (AM) para mapear áreas afetadas por erosões e apoiar a reconstrução, utilizando tecnologia e capacitação local. A ação, em parceria com as defesas civis estadual e municipal, visa garantir recursos federais e prevenir novos desastres. Moradores, como Zilda, esperam por soluções rápidas e seguras.
Homens têm maior mortalidade precoce, enquanto mulheres vivem mais, mas enfrentam doenças crônicas e sofrimento mental, segundo estudo da The Lancet Public Health. A pesquisa destaca desigualdades de gênero na saúde.
A JBS firmou um acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social para criar vagas de emprego para inscritos no CadÚnico, com validade de dois anos. A iniciativa visa ampliar a inclusão social e oportunidades de trabalho.
As olimpíadas científicas no Brasil têm se destacado como um meio eficaz de engajamento escolar, com a USP reservando 219 vagas para participantes e um projeto de lei em tramitação para ampliar essa iniciativa.