Em 13 de maio, o Brasil celebra o Dia da Abolição da Escravatura, mas a data gera controvérsias. Ativistas defendem o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, como uma celebração mais significativa. Museus e fazendas em São Paulo promovem reflexões sobre a escravidão.
Em 13 de maio, o Brasil celebra o Dia da Abolição da Escravatura, data em que a princesa Isabel assinou a Lei Áurea em 1888, libertando centenas de milhares de escravizados. Contudo, a comemoração é alvo de críticas, pois muitos argumentam que a luta contra o racismo deve ser lembrada em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, que homenageia Zumbi dos Palmares, líder quilombola que se opôs à escravidão.
A crítica à celebração de 13 de maio se baseia na falta de apoio governamental para a inclusão social dos libertos, resultando em um legado de preconceito e desigualdade. A assinatura da Lei Áurea, embora um marco importante, não garantiu direitos plenos aos ex-escravizados, perpetuando injustiças sociais. Assim, muitos ativistas defendem que a verdadeira luta deve ser reconhecida em datas que valorizem a resistência negra.
Para promover a reflexão sobre a história da escravidão, diversos museus e fazendas em São Paulo oferecem atividades educativas. O Museu Afro, localizado no Parque do Ibirapuera, abriga mais de seis mil obras que retratam a cultura africana e afro-brasileira, além de exposições temporárias e atividades para crianças.
Outro espaço significativo é a Casa do Sítio da Ressaca, um centro de memória da cultura negra que promove exposições e oficinas. O Engenho São Jorge dos Erasmos, em Santos, preserva ruínas de um dos primeiros engenhos de açúcar do Brasil, oferecendo uma visão sobre a produção colonial e a vida dos escravizados.
A Fazenda dos Coqueiros, em Bananal, e a Fazenda Nossa Senhora da Conceição, em Jundiaí, também proporcionam visitas guiadas que exploram a história da escravidão e suas consequências. Esses locais preservam estruturas originais e oferecem atividades educativas que ajudam a entender o impacto da escravidão na sociedade brasileira.
Esses espaços são fundamentais para a educação e a conscientização sobre a história do Brasil. A união da sociedade civil pode impulsionar projetos que promovam a preservação da memória e a valorização da cultura afro-brasileira, contribuindo para um futuro mais justo e igualitário.
A morte de Bruna Oliveira da Silva, mestranda da USP, e o assassinato de dez mulheres no Rio Grande do Sul evidenciam a urgência de ações contra a violência de gênero no Brasil. A sociedade clama por atenção e políticas efetivas.
O Museu Nacional do Rio de Janeiro reabre parcialmente com a exposição "Entre Gigantes", destacando o meteorito Bendegó e o esqueleto de uma baleia cachalote, após sete anos do incêndio de 2018. A reabertura, marcada por um longo processo de restauração, é um passo significativo para a recuperação do acervo e da estrutura do museu, que abrigava 20 milhões de itens. O evento é uma oportunidade para a população brasileira redescobrir a importância cultural e científica do espaço.
A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou a criação do Fundo de Promoção dos Direitos da Comunidade Negra, com recursos do orçamento estadual e sanções coletivas, visando valorizar a comunidade negra. A deputada Thainara Faria (PT) destacou a importância da iniciativa para combater o racismo institucional.
O clipe da música-tema da Embaixadores da Alegria, primeira escola de samba do mundo para pessoas com deficiência, estreia no dia 6, com direção de Rafael Cabral e apoio de artistas renomados. O projeto visa inspirar a sociedade ao destacar o protagonismo das pessoas com deficiência, promovendo uma mensagem de amor e arte em tempos difíceis.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou um novo sistema de alerta da Defesa Civil para o Nordeste, gerando reações nas redes sociais após um teste que surpreendeu moradores. A mensagem de teste, enviada a 36 municípios, provocou sustos e memes, com muitos reclamando de não terem recebido o alerta. O sistema, que visa informar sobre riscos climáticos, começará oficialmente na próxima quarta-feira.
Associações de familiares de vítimas de tragédias no Brasil manifestaram repúdio a um processo criminal contra Alexandre Sampaio, acusado de calúnia por criticar o Ministério Público Federal. A ação é vista como uma intimidação à liberdade de expressão e à busca por justiça.