Associações de familiares de vítimas de tragédias no Brasil manifestaram repúdio a um processo criminal contra Alexandre Sampaio, acusado de calúnia por criticar o Ministério Público Federal. A ação é vista como uma intimidação à liberdade de expressão e à busca por justiça.
Associações que representam familiares e sobreviventes de tragédias recentes no Brasil manifestaram repúdio a um processo criminal contra Alexandre Sampaio, presidente da Associação dos Empreendedores Vítimas da Mineração em Maceió. O Ministério Público Federal (MPF) acusa Sampaio de calúnia e difamação por suas críticas à atuação do órgão na responsabilização dos culpados pelo colapso da mina da Braskem.
A denúncia do MPF menciona que Sampaio teria ofendido a procuradora da República Niedja Kaspary e o defensor público da União Diego Bruno Alves Martins em declarações, embora não tenha citado os nomes deles diretamente. A carta das associações afirma que essa ação judicial é um ataque à democracia e aos direitos coletivos, destacando a luta das vítimas contra a violência institucional do Estado.
No documento, as entidades ressaltam que o direito à liberdade de expressão é fundamental em uma democracia. Elas observam que, em diversas tragédias no Brasil, familiares e sobreviventes têm enfrentado criminalização por expressar críticas ao sistema de Justiça, exigindo responsabilização e verdade.
O MPF argumenta que as declarações de Sampaio, incluindo uma entrevista à rádio Jovem Pan, caracterizam ilícitos penais. Ele afirmou que Maceió é um exemplo de corrupção e omissão do poder público, criticando a falta de ações contra a mineradora responsável pela tragédia.
Em sua defesa, Sampaio declarou que suas afirmações sobre corrupção em Maceió não se referem a agentes públicos específicos e que suas críticas estão dentro dos limites do direito de expressão. A situação levanta questões sobre a liberdade de expressão e a responsabilidade das autoridades em casos de tragédias.
Vítimas do acidente podem precisar de ajuda na recuperação desse incidente, e a mobilização da sociedade civil é essencial para apoiar iniciativas que promovam justiça e verdade. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na vida de muitos que sofreram com as consequências dessas tragédias.
A luta dos povos indígenas por direitos e reconhecimento cultural se intensifica, especialmente com a COP30 em Belém, onde lideranças reivindicam protagonismo nas discussões climáticas e territoriais.
A Justiça Federal determinou que sites de apostas incluam avisos sobre a proibição do uso de recursos do Bolsa Família em apostas, visando proteger grupos vulneráveis. A decisão, do juiz Gabriel Hillen Albernaz Andrade, atende a um pedido de entidades que defendem direitos sociais, estabelecendo um prazo de 45 dias para a implementação dos alertas. Além disso, busca-se impedir o cadastro de beneficiários em plataformas de apostas, com a solicitação de compartilhamento de dados da União. A medida surge após a constatação de que beneficiários enviaram R$ 3 bilhões a essas empresas.
A gestão de Tarcísio de Freitas avança em diálogo com o governo Lula para evitar a reocupação de imóveis na favela do Moinho, propondo subsídios para famílias vulneráveis. A União busca uma solução técnica.
Aos 90 anos, Adélia Domingues Garcia da Silva lança "Construída em retalhos", um relato sobre sua vida marcada por lutas, superações e a busca pela educação, inspirando novas gerações.
Estudo da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica revela que 55,5% das oncologistas enfrentam discriminação de gênero, com 50% relatando assédio moral e 24% assédio sexual, evidenciando a urgência de ações para promover igualdade.
Estão abertas as inscrições para o projeto Galeria dos Becos, que ocorrerá em 23 de agosto de 2025, no Setor Comercial Sul, promovendo grafite, dança urbana e música. O evento visa inclusão e valorização cultural. Serão selecionados grafiteiros, arte-educadores e DJs, priorizando artistas do Distrito Federal e regiões periféricas. Além das intervenções artísticas, haverá oficinas gratuitas e um espaço de convivência pacífica, reafirmando a importância histórica e cultural dos becos na arte urbana de Brasília.