O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Tarcísio de Freitas se enfrentaram em eventos paralelos sobre moradia em São Paulo, destacando a desocupação da Favela do Moinho. Lula criticou a gestão estadual, temendo que a remoção das famílias ocorra sem assistência adequada, enquanto Tarcísio entregou moradias em São Bernardo do Campo. A disputa de narrativas entre os governos federal e estadual se intensifica, refletindo a complexidade da situação habitacional na região.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, protagonizaram um embate de narrativas sobre a desocupação da Favela do Moinho. Lula visitou a comunidade para formalizar a ajuda federal às famílias que serão removidas, enquanto Tarcísio entregava moradias em São Bernardo do Campo, cidade que é um reduto político do presidente.
A Favela do Moinho, a maior do Centro de São Paulo, está no centro de uma disputa entre os governos federal e estadual. O terreno, que pertence à União, será transformado em parque pela gestão de Tarcísio, que não compareceu ao evento de Lula. O presidente expressou preocupação com a possibilidade de a gestão estadual usar força policial para expulsar os moradores sem oferecer alternativas habitacionais adequadas.
Lula afirmou que a cessão do terreno só será feita após garantir que as famílias sejam tratadas com "decência, respeito e dignidade". Ele destacou que a ajuda habitacional inclui moradias de até R$ 250 mil, com um auxílio-aluguel de R$ 1.200, superior ao valor anterior de R$ 800 oferecido pelo governo estadual.
O evento na Favela do Moinho foi marcante, sendo a primeira visita de um presidente à comunidade. Moradores expressaram gratidão a Lula, que assinou portarias para destinar moradias a cerca de oitocentas e oitenta famílias. O presidente criticou indiretamente os planos de construção do parque, enfatizando que o desenvolvimento não deve ocorrer à custa do sofrimento humano.
Em resposta, Tarcísio, durante a entrega de moradias em São Bernardo do Campo, minimizou a importância do evento de Lula, afirmando que o governo federal se uniu à iniciativa estadual. O governador ressaltou que seu foco é a entrega de políticas públicas, especialmente voltadas para o emprego, e não apenas a realização de eventos.
Essa situação evidencia a necessidade de um diálogo mais eficaz entre os governos para garantir que as famílias afetadas tenham acesso a moradias dignas. Projetos que visem apoiar essas comunidades devem ser incentivados pela sociedade civil, promovendo a união em prol de soluções que beneficiem os menos favorecidos.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assina uma medida provisória para ampliar o atendimento no Sistema Único de Saúde, incorporando hospitais privados e criando novos cargos na Anvisa. A iniciativa visa reduzir as longas filas de espera, com pacientes aguardando em média 57 dias para consultas em 2024.
O Hospital Padre Máximo obteve a acreditação ONA nível 3, Acreditado com Excelência, destacando-se na gestão de qualidade e segurança do paciente. A conquista, validada pelo Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde, reafirma o compromisso da instituição com a melhoria contínua e a excelência no atendimento.
Ministério da Saúde investirá em pós-graduação médica em áreas carentes, como patologia clínica e oncologia, e criará o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) para melhorar a formação de médicos.
O projeto Filadélfia Basquete, fundado por Fabrício Faria, se destaca em Taguatinga ao promover inclusão social e expandir suas atividades para outras regiões, alcançando status semiprofissional. A iniciativa visa oferecer oportunidades a jovens de áreas menos favorecidas, com competições em todo o Brasil.
Foi publicada a portaria 137, que cria a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos na Secretaria de Saúde do DF, com 31 unidades e capacitação para servidores. A iniciativa visa promover saúde e bem-estar comunitário.
A Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) coleta dados para a 4ª edição do Atlas dos Cuidados Paliativos, visando mapear e fortalecer a Política Nacional de Cuidados Paliativos no Brasil. Coordenadores de serviços de saúde têm até 20 de junho para participar, contribuindo para um panorama atualizado da especialidade. A última edição, em 2022, registrou 234 serviços, refletindo o crescimento na área.