A deputada Dani Balbi promoveu audiência pública na Alerj para discutir a resolução do CFM que limita o acesso de adolescentes trans a tratamentos hormonais, enfrentando resistência do deputado Rodrigo Amorim. Especialistas e representantes do movimento LGBTQIA+ participaram, destacando a urgência da saúde trans e suas implicações no acesso ao trabalho e à educação.
A deputada Dani Balbi, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), conduziu uma audiência pública na Comissão de Trabalho da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para discutir os efeitos da resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que limita o acesso de adolescentes trans a tratamentos hormonais. O deputado Rodrigo Amorim, do União Brasil, tentou interromper a sessão, mas sua solicitação foi rejeitada.
Balbi destacou a importância da saúde trans, afirmando que "pessoas trans são excluídas justamente por serem quem são, e isso afeta o acesso ao trabalho, à escola e ao cuidado". A audiência contou com a presença de especialistas em saúde pública, representantes do Ministério Público, do movimento LGBTQIA+ e profissionais que atuam diretamente no atendimento à população trans.
A resolução do CFM tem gerado controvérsias, pois muitos acreditam que as restrições prejudicam o bem-estar e a saúde mental de adolescentes que buscam a harmonização. A discussão na Alerj é parte de um movimento mais amplo que visa garantir direitos e acesso a cuidados de saúde adequados para essa população.
O evento foi aberto ao público, permitindo que diversas vozes fossem ouvidas. Especialistas ressaltaram a necessidade de políticas públicas que promovam a inclusão e o respeito à identidade de gênero, além de garantir o acesso a tratamentos médicos necessários.
As falas durante a audiência reforçaram a urgência do tema, com a deputada Balbi enfatizando que a saúde trans está diretamente ligada ao mundo do trabalho. A falta de acesso a cuidados adequados pode resultar em exclusão social e econômica, impactando a vida de muitos jovens.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois a luta por direitos e saúde para adolescentes trans é uma questão de justiça social. A união em torno dessa causa pode fazer a diferença na vida de muitos jovens que enfrentam desafios significativos em sua jornada.
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