O Centro de Excelência em IA da UFG receberá supercomputadores com chips Blackwell B200, ampliando a pesquisa em inteligência artificial no Brasil. O investimento de R$ 40 milhões visa desenvolver soluções locais e inovadoras.
A Nvidia, reconhecida por seu papel na tecnologia de inteligência artificial (IA), está por trás de um dos supercomputadores mais potentes da América Latina, instalado no Brasil. Os novos equipamentos, que utilizam os processadores Blackwell B200, serão entregues ao Centro de Excelência em IA da Universidade Federal de Goiás (Ceia-UFG) até o final do mês. O investimento totalizou R$ 40 milhões, provenientes dos governos federal e estadual, e visa impulsionar a pesquisa em IA com foco em soluções adaptadas à realidade brasileira.
Com a nova geração de chips, o Ceia-UFG poderá avançar em projetos inovadores, como a criação de “humanos digitais” e ferramentas para detectar deepfakes em vídeos e áudios. Anderson Soares, coordenador científico do Ceia-UFG, destacou que a falta de infraestrutura limitava a capacidade de experimentação dos pesquisadores. Agora, com a nova tecnologia, o tempo necessário para treinar sistemas de voz de IA foi reduzido de três semanas para apenas seis dias.
Os supercomputadores adquiridos são do modelo DGX, projetados para cargas intensivas de IA, e são os mesmos utilizados pela OpenAI em seus primeiros desenvolvimentos. O chip Blackwell B200, considerado o mais avançado para IA generativa, promete acelerar em até quinze vezes a execução de modelos de IA e aumentar em três vezes a rapidez no treinamento de sistemas, essencial para pesquisas que envolvem grandes modelos de linguagem.
O Ceia-UFG, criado em dois mil e dezenove, já mantém parcerias com mais de noventa organizações, incluindo grandes empresas e startups. Os projetos desenvolvidos pelo centro já impactaram cerca de cento e cinquenta milhões de pessoas e captaram R$ 300 milhões, com parte do financiamento vindo do setor privado. Entre as inovações em desenvolvimento, destaca-se o EnergyGPT, um modelo de linguagem voltado para o setor de energia brasileiro.
O governo brasileiro reconhece a necessidade de melhorar a infraestrutura para o uso de tecnologias avançadas, especialmente no que diz respeito a processadores de alto desempenho. O Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) prevê R$ 23 bilhões em investimentos até dois mil e vinte e oito, com foco em ampliar a capacidade computacional e fortalecer universidades como polos de desenvolvimento de soluções em IA.
Márcio Aguiar, diretor da Nvidia para a América Latina, enfatizou a importância de investir na infraestrutura computacional de forma gradual, além de buscar desenvolver novos talentos. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam o avanço da tecnologia no Brasil, garantindo que mais projetos inovadores possam surgir e beneficiar a população.
Estudo do Imperial College London revela que crianças de famílias de baixa renda apresentam telômeros mais curtos, indicando envelhecimento biológico acelerado e maior risco de doenças crônicas. A pesquisa, com mais de mil crianças europeias, destaca a urgência de políticas públicas para reduzir desigualdades desde a infância.
A juíza Amanda Alves autorizou a neta de João Gilberto a participar de um show e projeto cultural sobre a Bossa Nova, com supervisão judicial e alvará a ser solicitado pela mãe.
Durante audiência pública na Alerj, mães de crianças neurodivergentes relataram dificuldades para acessar atendimento na saúde e educação, com mil crianças com TEA na fila. A deputada Renata Souza busca soluções.
A estreia do espetáculo de dança contemporânea "Corpo avesso" ocorrerá em 3 de agosto de 2025 na UNIPAZ, com sessões gratuitas e atividades que promovem saúde mental e diversidade corporal. O evento inclui piquenique, intérprete de Libras e traslado gratuito, visando democratizar o acesso à arte.
Hemerson Dantas dos Santos, etnobotânico Pataxó Hã-Hã-Hãi, catalogou 175 plantas medicinais da comunidade, unindo saberes tradicionais e ciência contemporânea, em um estudo inédito. A pesquisa destaca a importância da preservação cultural e dos conhecimentos ancestrais diante da modernidade.
O Sesc RJ lança campanha antirracista no Intercolegial, integrando ações educativas e simbólicas em quatro modalidades esportivas, visando conscientizar jovens atletas sobre discriminação racial. A iniciativa, parte do projeto Consciências, ocorrerá em competições de basquete, handebol e vôlei, com braçadeiras e faixas, promovendo um ambiente inclusivo e respeitoso.