Estudante de 15 anos do Colégio Presbiteriano Mackenzie foi encontrada desmaiada após sofrer bullying e racismo. A escola investiga o caso e cobre custos de internação. A adolescente, que estava internada após uma tentativa de suicídio, enfrentou ofensas racistas por mais de um ano. A família registrou boletim de ocorrência e busca justiça.
Uma estudante de 15 anos, bolsista do Colégio Presbiteriano Mackenzie, em São Paulo, foi encontrada desmaiada em um banheiro da escola na manhã de 29 de abril. A aluna foi socorrida e está internada desde então. A família alega que a jovem tentou suicídio após um ano de ataques racistas e bullying por parte de colegas. O colégio informou que a aluna necessitava de auxílio no banheiro, mas não confirmou as causas do ocorrido e afirmou que está prestando suporte à família.
Um boletim de ocorrência foi registrado pela família no dia 5 de maio. A advogada Réa Sylvia, que representa a família, relatou que a estudante ingressou no colégio no início de 2024, mas desde o início enfrentou ofensas como "cigarro queimado" e "preta lésbica", além de frases como "volta para a África". A mãe da aluna, uma profissional autônoma, já havia comunicado os problemas à escola em duas ocasiões no ano anterior, mas a coordenação alegou desconhecimento das ofensas.
Após ser encontrada desmaiada por uma colega, a aluna foi atendida por um médico da escola e levada à Santa Casa de Misericórdia, onde permaneceu internada até o dia 6 de maio. Em seguida, foi transferida para uma unidade do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Santana, onde deverá ficar por pelo menos oito dias. A advogada informou que houve um acordo com o colégio para que este arque com os custos de uma internação em hospital particular após esse período.
O Colégio Presbiteriano Mackenzie se comprometeu a abrir uma sindicância interna para investigar as denúncias, identificar os alunos envolvidos e tomar as devidas providências. Em nota, a instituição afirmou que o primeiro atendimento à aluna foi realizado por um bombeiro civil e uma médica pediatra do colégio, e que o apoio à família tem sido contínuo desde o ocorrido.
A direção do colégio ressaltou que não é possível afirmar as causas do evento e que a aluna é tratada com respeito e dignidade. A coordenação pedagógica e a psicóloga escolar já acompanhavam a estudante e sua família antes do incidente, e continuam a prestar suporte. A escola também se comprometeu a ouvir a aluna assim que ela estiver em condições de se pronunciar.
Casos como o da estudante evidenciam a necessidade de apoio e recursos para vítimas de bullying e discriminação. A sociedade civil pode se unir para criar iniciativas que promovam a inclusão e o respeito, garantindo que jovens em situações semelhantes recebam a ajuda necessária para superar esses desafios.
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