Arthur Casas desenvolve um projeto no Xingu para revitalizar a vila do Posto Indígena Leonardo Villas-Boas, criando um centro de memória que preservará a história dos povos locais. O pavilhão Oca Moitará, inspirado na ancestralidade, será apresentado na COP30.
Arthur Casas, arquiteto reconhecido por sua abordagem social, está desenvolvendo um projeto no Xingu para revitalizar a vila do Posto Indígena Leonardo Villas-Boas. O foco é criar um centro de memória que preserve a história dos povos indígenas da região e do Parque Indígena do Xingu. O arquiteto destaca que o legado dos irmãos Leonardo e Orlando Villas-Boas, fundadores do parque, está se perdendo e precisa ser resgatado.
O projeto, que será doado à comunidade local, inclui a construção de um pavilhão multiúso chamado Oca Moitará. Este espaço, inspirado nas tradicionais ocas indígenas, combina design contemporâneo com elementos de ancestralidade. O objetivo é recuperar a importância do posto, segundo Casas, que enfatiza a colaboração com a comunidade na elaboração do projeto.
O pavilhão contará com áreas para reuniões, uma sala de exposições e funcionará como um arquivo vivo, preservando registros e informações sobre os povos do Xingu e a história do parque. O arquiteto planeja apresentar o projeto na COP30, que ocorrerá em Belém, com a intenção de demonstrar o impacto transformador da arquitetura em contextos sociais.
Casas acredita que a arquitetura deve ser uma ferramenta para a transformação social e cultural. Ele expressa essa filosofia em seu livro Frases bem construídas, que reúne reflexões e citações que o inspiraram ao longo de sua carreira. O arquiteto ressalta a importância de projetos que promovam a memória e a identidade cultural dos povos indígenas.
Além de revitalizar a vila, o projeto busca engajar a sociedade civil na preservação da cultura indígena. A iniciativa de Casas é um chamado à ação, destacando a necessidade de apoio a projetos que valorizem a história e a identidade dos povos originários. A participação da comunidade e de apoiadores é fundamental para garantir a realização desse sonho.
Iniciativas como a de Arthur Casas merecem ser estimuladas e apoiadas. A união em torno de causas sociais e culturais pode fazer a diferença na preservação da memória e na valorização das tradições. O envolvimento da sociedade é essencial para que projetos transformadores como esse se concretizem e beneficiem as comunidades locais.
Novacap lançou licitação para manutenção das Avenidas N2 e S2, prevendo calçadas acessíveis e recuperação asfáltica, com investimento total de R$ 11,2 milhões. As obras visam aumentar a segurança e a mobilidade na região.
O projeto Ciência na Estrada, em Sobradinho II, oferece programação gratuita com oficinas, palestras e uma nave futurista interativa, atraindo jovens e promovendo o interesse pela ciência. A iniciativa visa inspirar futuros talentos em tecnologia e ciência.
A Administração Regional do Plano Piloto revogou a Ordem de Serviço nº 83/2025, que restringia o uso de quadras esportivas públicas, após forte oposição da comunidade e conselhos locais. A nova decisão visa promover diálogo e revisão das normas.
Juliana Aragão, filha adotiva de Renato Aragão, enfrenta discriminação e dificuldades financeiras, trabalhando como motorista de Uber e sem apoio do pai. Ela denuncia calote na venda de um apartamento.
O Coral Jovem Heliópolis se apresentará na Fundação Casa Ouro Preto, em São Paulo, para 39 adolescentes em medida socioeducativa, destacando um jovem violinista. A ação, promovida pelo Instituto Baccarelli, visa a educação musical e inclui um repertório diversificado sob regência de Otávio Piola.
A Editora Estudos Amazônicos, com quinze anos de experiência, marcará presença na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, de 13 a 22 de junho, promovendo a cultura e a preservação ambiental da Amazônia. A participação visa destacar obras que dialogam com os objetivos da COP30, conferência da ONU que ocorrerá em novembro em Belém, no Pará.