A Desenvolve SP lança novos editais até 11 de julho, priorizando inovação e sustentabilidade, e ampliando crédito para empreendedores com deficiência e liderados por mulheres. A agência visa democratizar o acesso ao financiamento.
A Desenvolve SP, agência de fomento do estado de São Paulo, anunciou novos editais de chamamento para fundos de investimento até o dia 11 de julho. O foco está em apoiar microempresas e startups, priorizando iniciativas que promovam inovação e sustentabilidade. A agência atua como um intermediário entre o capital público e privado, facilitando o acesso a crédito para empreendedores que enfrentam dificuldades no mercado tradicional.
Ricardo Brito, presidente da Desenvolve SP, destacou que o objetivo é democratizar o crédito e facilitar o acesso a recursos para empresas inovadoras. O modelo de blended finance (financiamento misto) é utilizado para atrair capital privado, multiplicando o impacto dos recursos públicos e alcançando um maior número de empreendedores. Esse modelo é especialmente relevante para microempresas e pequenas e médias empresas (MPMEs), que muitas vezes não conseguem financiamento adequado.
Em 2024, a agência destinou R$ 267,7 milhões a projetos sustentáveis, como a instalação de energia solar e a modernização da iluminação pública em diversos municípios, resultando na redução de 7.393 toneladas de CO2. Além disso, a linha de crédito Desenvolve + Inclusão foi criada para apoiar empreendedores com deficiência, ampliando o acesso ao crédito para esse público.
A Desenvolve SP possui uma carteira de mais de cinco mil clientes ativos e cerca de R$ 3 bilhões em empréstimos. A agência tem se concentrado em MPMEs, especialmente aquelas que faturam até R$ 4,8 milhões, e também financia prefeituras de municípios pequenos em projetos nas áreas de saúde, conectividade e saneamento, que representam 45% de sua carteira de crédito.
Além do financiamento direto, a agência tem buscado parcerias com gestores especializados e fundos de investimento, como o BTG Pactual Asset e o Fundo Mauá, que atuam em setores estratégicos. Essas colaborações visam criar um ambiente propício para atrair capital privado, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e ampliando o impacto social e econômico das iniciativas apoiadas.
Com mais de R$ 3 bilhões disponíveis para empréstimos e novos editais abertos, a Desenvolve SP planeja expandir sua atuação em inovação tecnológica e sustentabilidade. A inclusão de empresas lideradas por mulheres e empreendedores com deficiência é uma prioridade. A união da sociedade civil pode ser fundamental para impulsionar projetos que promovam o crescimento e a inovação, garantindo um futuro mais próspero para todos.
O time brasileiro de vela do SailGP promoveu uma ação inclusiva nas Ilhas Cagarras, levando pessoas com deficiências visuais e auditivas para uma experiência de navegação adaptada. A iniciativa, chamada Velejando com Sentido, contou com a participação de renomados atletas e integrou a Impact League, destacando a importância da acessibilidade no esporte. A etapa carioca do SailGP, inicialmente prevista para maio de 2023, foi adiada para 2026 após um acidente em São Francisco.
Roberto Giugliani, geneticista da UFRGS, foi agraciado com o Prêmio Guthrie / ISNS-Revvity de 2024, destacando suas contribuições à triagem neonatal. A premiação, a ser entregue em 2026, ocorre em um momento crucial para a ampliação do teste do pezinho no Brasil, onde apenas sete doenças raras são diagnosticadas precocemente na maioria das regiões.
O aumento dos feminicídios no Distrito Federal, com 11 casos até maio, leva a vice-governadora Celina Leão a propor um "tripé" de medidas de combate à violência de gênero, incluindo a criação de novas unidades da Casa da Mulher Brasileira.
Dez Baianas do Acarajé serão certificadas pela Prefeitura do Rio, garantindo legalidade e segurança em suas atividades. O reconhecimento fortalece a cultura afro-brasileira e assegura direitos.
A 13ª Festa do Livro da USP Leste, realizada de 8 a 10 de abril, reuniu mais de 40 editoras, mas atraiu um público menor que o esperado, apesar de um aumento na movimentação em comparação a edições anteriores.
Hamedine Kane e Adama Delphine Fawundu apresentam obras na Bienal de São Paulo, abordando deslocamento e diáspora africana através do oceano e suas conexões culturais. Kane explora a exploração pesqueira e suas consequências, enquanto Fawundu utiliza fotografias e tecidos para refletir sobre ancestralidade e identidade.