A psicóloga Mayara Massa, cadeirante e com osteogênese imperfeita, denunciou desrespeito e falta de acessibilidade no show da banda System of a Down em São Paulo. Ela chegou à área destinada a pessoas com deficiência após o início do evento, enfrentando superlotação e riscos à sua segurança. Mayara relatou que a produção do show não garantiu a acessibilidade adequada, colocando sua vida e a de outros em perigo. A situação gerou indignação e destaca a necessidade urgente de melhorias na acessibilidade em eventos.
A psicóloga Mayara Massa, cadeirante e portadora de osteogênese imperfeita, denunciou desrespeito e falta de acessibilidade durante o show da banda System of a Down, realizado em São Paulo. Em um vídeo nas redes sociais, ela descreveu a experiência como uma "situação horrível", afirmando que a produção do evento colocou a vida dela e de outros deficientes em risco. O show ocorreu no autódromo de Interlagos na quarta-feira, 14 de setembro.
Mayara chegou ao local com antecedência, mas o transporte que a levaria à área destinada a pessoas com deficiência chegou atrasado, levando-a a entrar na área PcD apenas quando a banda já estava na quinta música. Ao chegar, ela se deparou com um espaço superlotado, onde muitos fãs sem deficiência ocupavam a área, dificultando a visibilidade e a segurança dos cadeirantes.
Ela relatou ter sido empurrada diversas vezes e que a situação se tornou perigosa, especialmente devido à sua condição de saúde. "Não posso ter impactos", destacou Mayara, enfatizando a gravidade do risco que enfrentou. Em um momento crítico, ela pediu ajuda a um bombeiro, que também ficou alarmado com a superlotação e a falta de organização.
Após ser retirada para um local um pouco mais seguro, Mayara ficou esperando o transporte para deixar o evento, que só chegou duas horas depois do término do show, às 1h30 da madrugada. Em suas postagens, ela mostrou a dificuldade de acesso e a falta de respeito com os direitos das pessoas com deficiência durante o evento.
Mayara também relatou que conversou com uma representante da empresa promotora do evento, a 30e, que alegou que o autódromo apresentava desafios para a organização e que a área destinada a PcDs foi invadida por pessoas que se identificaram como autistas, mas sem apresentar laudos. A reportagem tentou contato com a 30e, mas não obteve resposta.
Enquanto isso, a Eventim, responsável pela venda de ingressos, afirmou que a organização do evento é de responsabilidade do promotor. A situação de Mayara e de outros deficientes durante o show evidencia a necessidade urgente de melhorias na acessibilidade em eventos. A união da sociedade pode ser fundamental para garantir que todos tenham acesso seguro e respeitoso a experiências culturais e de entretenimento.
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