A Câmara dos Deputados aprovou a proibição do uso de animais vertebrados em testes de produtos de higiene e cosméticos, aguardando a sanção do presidente Lula. O relator, Ruy Carneiro, destaca que métodos alternativos são éticos e eficazes.

A Câmara dos Deputados aprovou, no dia 9 de agosto, um projeto de lei que proíbe o uso de animais vertebrados em testes de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. A proposta, que agora aguarda a sanção do presidente Lula, visa eliminar a prática de testar a segurança e eficácia desses produtos em animais vivos.
O relator do projeto, deputado Ruy Carneiro, argumentou que o uso de animais em testes é uma falha ética e um retrocesso científico. Ele destacou que métodos alternativos, como modelos computacionais e bioimpressão 3D de tecidos, têm se mostrado ferramentas confiáveis e eficazes para a indústria.
A nova legislação altera a lei 11.794, de 2008, definindo de forma abrangente os produtos que se enquadram na proibição. Isso inclui itens de uso externo ou em mucosas, com finalidades de limpeza ou alteração de aparência. A partir da publicação das mudanças, dados obtidos com testes em animais não poderão ser utilizados para a comercialização dos produtos, exceto em casos específicos de regulamentação não cosmética.
Com a aprovação do projeto, o Brasil se posiciona como um dos países que avançam na proteção dos direitos dos animais, alinhando-se a uma tendência global de busca por alternativas éticas. A proposta também prevê que as empresas que se adaptarem a essa nova realidade receberão um selo de ética, promovendo uma imagem positiva no mercado.
Essa mudança representa um marco importante para a indústria de cosméticos e higiene pessoal, que terá que se adaptar a novas exigências. A expectativa é que a proibição estimule a inovação e o desenvolvimento de métodos mais éticos e sustentáveis.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, que pode contribuir para a promoção de práticas mais éticas e sustentáveis na indústria. A união em torno de causas como essa pode fazer a diferença na proteção dos direitos dos animais e na promoção de alternativas inovadoras.

As inscrições para a 16ª edição do Prêmio Octavio Frias de Oliveira encerram-se em 16 de agosto de 2024, com premiação de R$ 20 mil para os vencedores. A cerimônia ocorrerá em 5 de agosto de 2024, no Icesp.

A Justiça Federal no Acre suspendeu uma resolução do Conselho Federal de Medicina que restringia terapias hormonais e cirurgias de transição de gênero para crianças e adolescentes. A decisão, motivada por um pedido do Ministério Público Federal, destaca os riscos à saúde da população trans e a necessidade urgente de tratamentos adequados. O juiz Jair Facundes enfatizou a falta de justificativas médicas para as mudanças e a importância de um debate amplo antes de qualquer alteração nas diretrizes.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal anunciou a construção de cinco novos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) até 2025, visando melhorar a cobertura em saúde mental, atualmente abaixo do ideal.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou a Política Nacional Integrada para a Primeira Infância, criando um banco de dados unificado para crianças de 0 a 6 anos, com uma caderneta digital. A iniciativa visa integrar áreas como saúde e educação, permitindo que pais e gestores acessem informações essenciais sobre o desenvolvimento infantil, promovendo respostas mais rápidas e eficazes para combater desigualdades.

A AGU pediu celeridade ao STF para julgar a Lei da Igualdade Salarial, que visa garantir salários iguais entre homens e mulheres. A decisão é crucial para combater desigualdades salariais persistentes.

Influenciador digital Felca denuncia a exploração de imagens de crianças nas redes sociais, com vídeo que alcançou 28 milhões de visualizações e apoio político para proteção da infância online. A prática de "sharenting" expõe crianças a riscos, exigindo maior conscientização sobre privacidade e segurança.