Tifanny Abreu, primeira atleta trans a vencer a Superliga feminina de vôlei, destaca a luta por visibilidade e direitos no esporte, enquanto novas regras de testosterona geram polêmica e resistência.
Tifanny Abreu fez história ao se tornar a primeira atleta trans a vencer a Superliga feminina de vôlei no Brasil, destacando as dificuldades enfrentadas por pessoas trans no esporte e na sociedade. Após sua vitória, ela expressou a importância de sua visibilidade, afirmando que muitas crianças e adolescentes se inspiram nela e acreditam que podem ter um lugar no sol, apesar da transfobia que leva muitos a abandonarem a escola e a não encontrarem espaço no mercado de trabalho.
A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) estabeleceu um novo limite de testosterona para atletas trans, reduzindo-o para abaixo de cinco nanomoles por litro. Essa mudança ocorreu após a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) delegar a cada confederação nacional a adoção de critérios próprios, seguindo diretrizes do Comitê Olímpico Internacional (COI). Tifanny, que tem níveis de testosterona em torno de 0,2 nanomoles por litro, se comprometeu a continuar sua luta por aceitação e igualdade no esporte.
O sucesso de Tifanny, no entanto, é uma exceção em um cenário onde a aceitação de atletas trans ainda gera polêmica. Vitórias de atletas trans em outras modalidades, como a natação e o ciclismo, resultaram em regras mais restritivas, como a proibição de participação de atletas que passaram pela puberdade masculina. Essas decisões têm gerado debates acalorados sobre a inclusão e a equidade no esporte.
Enquanto atletas mulheres trans enfrentam resistência, a vivência de homens trans, como Luca Kumahara, parece ser diferente. Kumahara, que fez a transição de gênero e competiu como mesa-tenista, relatou que não enfrentou preconceito, destacando que a percepção sobre homens trans no esporte é menos controversa. Ele mencionou que a maior dificuldade foi equilibrar sua carreira profissional com a busca por reconhecimento social.
As mudanças nas regras e a resistência à participação de atletas trans refletem um contexto mais amplo de discriminação e desigualdade. A situação é ainda mais preocupante no Brasil, que lidera o ranking de assassinatos de pessoas trans e travestis. Em 2022, foram registrados 122 assassinatos, segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), evidenciando a urgência de ações que promovam a inclusão e a proteção dessa população.
É fundamental que a sociedade civil se mobilize em apoio a iniciativas que promovam a igualdade e a inclusão de pessoas trans no esporte e em outras áreas. Projetos que visem a visibilidade e a proteção de atletas trans podem fazer a diferença na luta contra a discriminação e na promoção de um ambiente mais justo e acolhedor para todos.
A Casa da Palavra em Santo André lançará o livro “Cinemando por Aí!!!” em 14 de junho de 2025, às 15h, com entrada gratuita e sorteio de exemplares. A obra, de Diaulas Ullysses, destaca a história do cinema local.
Célia e Celso, um casal que superou barreiras sociais e familiares, vive uma nova fase em Saquarema, frequentando o Centro Dia, que promove dignidade e atividades para idosos. A história deles é um exemplo de amor e inclusão.
A Aneel aprovou mudanças na tarifa social de energia elétrica, que começam em julho, oferecendo desconto integral para consumo de até 80 kWh/mês e novos benefícios para famílias com renda de até um salário mínimo.
Radamés Casseb, CEO da Aegea Saneamento, alerta sobre os riscos climáticos que impactam a infraestrutura de saneamento no Brasil, pedindo adaptações nos contratos para mitigar esses desafios. A empresa planeja investir R$ 45 bilhões até 2033, focando na universalização do acesso à água e esgoto.
Cerca de 800 fiéis participaram do Domingo de Ramos na Catedral Metropolitana de Brasília, conduzidos pelo cardeal Dom Paulo Cezar, que ressaltou a importância da tradição e do amor a Cristo. A celebração também marcou o início da Coleta Nacional da Campanha da Fraternidade 2025, voltada para projetos sociais.
Uma dissertação de mestrado na Fiocruz analisou os custos das Unidades Básicas de Saúde Fluvial na Amazônia, totalizando R$ 761.705,87, e destacou a necessidade de novas pesquisas para aprimorar a estratégia de saúde.