Oncologistas e especialistas lançam a plataforma Prisma para monitorar o tratamento do câncer de mama no SUS, visando melhorar a jornada do paciente e identificar gargalos no sistema. A ferramenta é acessível e reúne dados essenciais.
Um grupo de oncologistas, especialistas em saúde pública e cientistas de dados se uniu para aprimorar a jornada de pacientes com câncer de mama no Sistema Único de Saúde (SUS). A coalizão lançou a plataforma Prisma, que monitora dados de todas as etapas do tratamento, com o intuito de identificar gargalos e melhorar o atendimento. A plataforma foi apresentada ao público em 16 de junho de 2025 e permite acesso a informações sobre rastreamento, diagnóstico, tratamentos e desfechos, como óbitos.
Os dados disponíveis na Prisma são coletados de diversas fontes do DataSUS, do Ministério da Saúde, e estão organizados em um único local. Isso elimina a necessidade de acessar múltiplas páginas para consultar informações sobre cada fase do tratamento. O acesso à plataforma é gratuito e os usuários podem filtrar dados por estado, município, subtipo de câncer de mama e estadiamento.
Nelson Teich, ex-ministro da Saúde e membro da coalizão, destacou que a plataforma visa focar na experiência do paciente, em vez de apenas em dados administrativos. Ele enfatizou a importância de entender o que realmente acontece com os pacientes ao longo de sua jornada, desde a mamografia até o tratamento paliativo. Teich também mencionou a necessidade de melhorar a qualidade das informações e compreender as disparidades entre os resultados do SUS e da saúde suplementar.
A ferramenta será útil para gestores públicos, pesquisadores, médicos e associações de pacientes, permitindo uma análise mais profunda do sistema de saúde. Teich acredita que a plataforma pode ajudar a identificar áreas que precisam de melhorias e fornecer dados abertos para organizações que influenciam as políticas de saúde. A expectativa é que a plataforma seja aprimorada continuamente e, no futuro, possa ser expandida para incluir outros tipos de câncer e doenças.
Além de Teich, a coalizão conta com a participação de profissionais renomados, como a oncologista clínica Laura Testa e Maira Caleffi, presidente do Instituto de Governança e Controle do Câncer. Outros membros incluem cientistas de dados e representantes de instituições de saúde, todos comprometidos em transformar a forma como o câncer de mama é tratado no Brasil.
Iniciativas como a Prisma são fundamentais para melhorar a saúde pública e a qualidade do atendimento. A união da sociedade civil pode ser um grande impulso para apoiar projetos que visem a melhoria do sistema de saúde e a assistência a pacientes. A mobilização em torno de causas como essa pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam o câncer de mama.
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