Mulheres como Carola Matarazzo, Geyze Diniz e Cristiane Sultani estão transformando a filantropia no Brasil, promovendo práticas estratégicas e focadas em soluções estruturais, especialmente no combate à fome.
A filantropia no Brasil, tradicionalmente ligada à caridade, está passando por uma transformação significativa, com mulheres assumindo papéis de liderança. Carola Matarazzo, do Movimento Bem Maior, Cristiane Sultani, do Instituto Beja, e Geyze Diniz, do Pacto Contra a Fome, estão à frente dessa mudança, promovendo práticas mais estratégicas e focadas em soluções estruturais, especialmente no combate à fome.
Essas mulheres, oriundas de famílias abastadas, começaram suas trajetórias sociais doando tempo e recursos para diversas causas. No entanto, perceberam a necessidade de incentivar a filantropia no Brasil e promover uma cultura de doação. Para isso, buscaram consultorias e formações que as ajudassem a atuar de maneira mais eficaz e estratégica.
Historicamente, as mulheres estiveram envolvidas na filantropia, mas muitas vezes como coadjuvantes. Carola Matarazzo destaca que, embora o terceiro setor tenha um "DNA feminino", ainda há um descompasso de gênero na filantropia. Ela acredita que as novas gerações estão mudando esse cenário, com mais mulheres assumindo posições de liderança em conselhos de famílias ricas.
Geyze Diniz, por sua vez, foca no combate à fome. Após a pandemia, ela se uniu a empreendedores sociais para criar o movimento União São Paulo, que entregou mais de novecentas mil cestas básicas em 2020. Geyze percebeu que a solução para a fome vai além da doação de alimentos e se comprometeu a entender as causas do problema, levando à criação do Pacto Contra a Fome, que visa zerar a fome no Brasil até 2030.
Cristiane Sultani, advogada com vasta experiência no mercado financeiro, fundou o Instituto Beja após a morte do marido. Ela busca implementar uma "filantropia oxigenada", que envolve inovação e colaboração. Cristiane acredita que a filantropia familiar pode ser um motor de mudança, pois não está atrelada a obrigações corporativas e pode arriscar mais em busca de soluções eficazes.
Essas iniciativas mostram que a filantropia no Brasil está se tornando mais estratégica e inclusiva. O engajamento de mulheres nesse campo é crucial para transformar realidades e promover mudanças duradouras. A união de esforços pode ser a chave para apoiar causas essenciais, como o combate à fome, e fortalecer a cultura de doação no país.
Bibliotecas públicas de São Bernardo oferecem mais de 20 atividades gratuitas para crianças e jovens durante as férias escolares, promovendo aprendizado e diversão. A programação inclui contação de histórias, yoga, xadrez e oficinas de reciclagem, com destaque para o 'bibliogame' e o projeto Biblioamigo.
O CNJ está prestes a aprovar um modelo unificado de avaliação biopsicossocial para concessão do BPC, visando reduzir a judicialização e padronizar critérios. A proposta, liderada por Luís Roberto Barroso, busca adequar a análise às necessidades das pessoas com deficiência.
Projeto de lei em tramitação no Congresso visa unificar protocolos de pré-natal no SUS, buscando reduzir desigualdades raciais e garantir cuidados adequados a todas as gestantes no Brasil.
O psicólogo Jonathan Haidt alertou sobre os efeitos prejudiciais da hiperconectividade na saúde mental, destacando a perda de atenção e o impacto do uso de smartphones na geração Z. Durante sua palestra em São Paulo, ele enfatizou que a infância foi radicalmente transformada, resultando em aumentos alarmantes de depressão e ansiedade entre adolescentes. Haidt elogiou a lei brasileira que proíbe celulares nas escolas, considerando-a essencial para restaurar uma infância saudável e normal.
Uma pesquisa inédita revela que o Brasil possui a maior diversidade genética do mundo, com 2,7 mil genomas sequenciados, refletindo a complexa miscigenação da população. O estudo, publicado na revista Science, destaca a influência das ancestralidades indígena, africana e europeia na saúde e doenças, revelando 8,7 milhões de variações genéticas não catalogadas. Essa descoberta pode transformar a medicina no país, contribuindo para diagnósticos e tratamentos mais precisos.
Exposição no Centro Cultural Justiça Federal revela o lado pintor de Jorge Selarón, com 350 obras que retratam o cotidiano carioca. Iniciativas visam restaurar a famosa escadaria e catalogar sua produção artística.