A pesquisa do McKinsey Health Institute revela que o engajamento em atividades voluntárias melhora a saúde e a felicidade de idosos, reduzindo mortalidade e declínio cognitivo. O Brasil, com 32 milhões de pessoas acima de 60 anos, enfrenta o desafio de garantir bem-estar a essa população crescente.

O Brasil enfrenta um aumento expressivo na população idosa, com mais de trinta e dois milhões de pessoas com sessenta anos ou mais, representando 15,8% da população, segundo o Censo de 2022. Essa proporção mais que dobrou desde mil novecentos e noventa e um. Em duas mil e setenta, estima-se que 37,8% dos brasileiros terão mais de sessenta anos, o que impõe desafios significativos para garantir a saúde física e mental dessa parcela da população.
Uma pesquisa do McKinsey Health Institute, que analisou dados de vinte e um países, incluindo o Brasil, revela que o engajamento em atividades voluntárias está associado a melhorias na saúde e na felicidade dos idosos. Os resultados mostram que aqueles que participam de atividades como trabalho, voluntariado ou aprendizado contínuo apresentam uma percepção de saúde de quatro a oito por cento melhor em comparação àqueles que desejam participar, mas não conseguem.
Os benefícios do trabalho voluntário para os idosos são significativos. Entre eles, destacam-se a redução da mortalidade, que está ligada a uma maior expectativa de vida associada à participação social, e a diminuição do risco de declínio cognitivo, que ajuda a preservar funções mentais e memória. Além disso, o voluntariado contribui para a manutenção da autonomia física e reduz a solidão e a depressão, promovendo relações sociais e afetivas.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), apenas 4,2% da população com mais de quatorze anos relatou participar de atividades voluntárias, percentual que aumenta para 5,5% entre aqueles com cinquenta a cinquenta e nove anos. A participação em atividades voluntárias cresce com a idade, atingindo seu pico entre quarenta e sessenta anos, embora a partir dos sessenta anos haja uma tendência de queda no percentual de participantes.
Os dados da Pnad também mostram que, entre os que se dedicam ao voluntariado, a média de horas trabalhadas é maior entre os mais velhos. Em dois mil e vinte e dois, as pessoas com sessenta e um anos dedicaram em média nove horas a atividades voluntárias. As principais áreas de engajamento incluem apoio a instituições civis, ações comunitárias, proteção ambiental e auxílio a pessoas fora do domicílio.
Essas informações ressaltam a importância de iniciativas que incentivem o engajamento dos idosos em atividades sociais. Projetos que promovem o voluntariado podem ser fundamentais para melhorar a qualidade de vida dessa população. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar e estimular ações que beneficiem os menos favorecidos e promovam a inclusão social.

Adolescentes de áreas violentas de São Paulo percebem o mundo como mais injusto, afetando seu bem-estar psicológico e comportamento, segundo estudo do Núcleo de Estudos da Violência da FAPESP. A pesquisa destaca que a infraestrutura e o ambiente social moldam a crença na justiça, com implicações diretas na autoestima e motivação dos jovens.

Cientistas descobriram 697 variações genéticas ligadas à depressão em um estudo com mais de 5 milhões de pessoas de 29 países, incluindo 25% de ascendência não europeia, promovendo avanços na equidade científica. Essa pesquisa, publicada na revista Cell, destaca a importância de incluir diversas etnias para tratamentos mais eficazes.

A luta contra o alcoolismo é desafiadora, mas a autora compartilha sua jornada de recuperação, destacando apoio emocional, exercícios físicos e a importância de ser gentil consigo mesmo. A experiência em Alcoólicos Anônimos foi fundamental, mostrando que a solidariedade e a compreensão são essenciais para enfrentar essa doença.

A inclusão de pessoas com deficiência intelectual é essencial, mas ainda enfrenta estigmas. A "Semana Global da Inclusão" das Olimpíadas Especiais Brasil busca promover essa diversidade em escolas e ambientes de trabalho.

Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, processou 233 perfis do X por calúnia após ser chamado de pedófilo, em resposta ao vídeo "Adultização", que denuncia a exploração de menores nas redes sociais.

Ministério Público do Rio de Janeiro move ação civil pública por superlotação nas prisões, com taxa de ocupação de 161% e menos de 10% dos detentos com acesso à educação. A situação exige ampliação urgente do sistema prisional.