Ministério Público do Rio de Janeiro move ação civil pública por superlotação nas prisões, com taxa de ocupação de 161% e menos de 10% dos detentos com acesso à educação. A situação exige ampliação urgente do sistema prisional.

As prisões do Rio de Janeiro enfrentam uma grave crise de superlotação, com uma taxa de ocupação de 161%. O Ministério Público (MP) revelou que, atualmente, as 47 unidades do sistema penitenciário abrigam 45.962 detentos, enquanto o Estado possui apenas 28.507 vagas. Essa situação resulta em um excedente de 17.455 presos além da capacidade, evidenciando a necessidade urgente de ampliação do sistema prisional.
Uma ação civil pública foi movida pelo MP no último dia 10, solicitando que o governo estadual elabore um plano para aumentar a capacidade das prisões. O MP estima que, se a média de prisões se mantiver, o Estado poderá ter 35.476 presos excedentes até junho de 2028. Nos últimos três anos, a média anual de novas prisões foi de 34.542, enquanto 28.535 detentos foram liberados.
Além da superlotação, a falta de estrutura para educação e trabalho é alarmante. Menos de 10% dos presos têm acesso à educação, e a maioria das unidades não possui escolas em funcionamento. O MP destacou que, em 2013, apenas 16 mil detentos estavam estudando, enquanto muitos não tinham sequer o ensino fundamental completo.
O trabalho nas prisões também é um ponto crítico. A Lei de Execuções Penais (LEP) garante o direito ao trabalho, mas a realidade é diferente. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que apenas 15,5% da população carcerária está empregada, e muitos trabalham sem remuneração, o que contraria a legislação. A Seap reduziu o número de vagas para trabalho voluntário, limitando as oportunidades de remição de pena.
Os dados revelam um cenário preocupante, onde o investimento do Estado em melhorias no sistema prisional é irrisório. Nos últimos quatro anos, apenas R$ 364,4 mil foram destinados para construções e reformas, o que demonstra uma falta de compromisso com a ressocialização dos detentos. A Seap, em nota, afirmou que estuda a construção de um novo complexo penitenciário, mas sem um local definido.
Diante dessa situação crítica, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a educação e a reintegração dos detentos. Projetos que visem melhorar as condições nas prisões e oferecer oportunidades de aprendizado podem fazer a diferença na vida de milhares de pessoas. A união da comunidade pode ser um passo importante para transformar essa realidade e garantir um futuro melhor para todos.

Jorge Pontual retorna à televisão na reprise de "A Viagem" e compartilha sua jornada em palestras sobre saúde e bem-estar, ao lado da esposa, Marcelle Lacerda, que superou um câncer. O ator destaca a importância de um estilo de vida saudável e do jejum intermitente, enquanto planeja um podcast para ajudar mulheres com câncer.

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Protagonismo Universitário, que levará cinco estudantes brasileiros para uma viagem à China, reconhecendo suas iniciativas de impacto positivo. O prêmio, promovido pelo Na Prática, visa valorizar jovens agentes de transformação em suas comunidades. As inscrições são gratuitas e os vencedores terão acesso a uma experiência internacional enriquecedora, além de oportunidades de networking.

A Leapy, edtech fundada em 2022, captou R$ 12 milhões para expandir seu modelo de formação de jovens aprendizes, alcançando uma taxa de efetivação de 48%. A meta é impactar 15 mil jovens até 2026.

A Defensoria Pública do Distrito Federal lançou um documento em comemoração aos dez anos do Estatuto da Pessoa com Deficiência, reunindo jurisprudências e materiais sobre direitos desse público. A iniciativa visa fortalecer a inclusão e dignidade das pessoas com deficiência, destacando a importância da Lei Brasileira de Inclusão na promoção de direitos fundamentais.

Estão abertas as inscrições para a Escola São Paulo de Ciência Avançada em Mudança Sistêmica e Sustentabilidade até 15 de agosto. O evento, promovido pelo Insper e financiado pela FAPESP, ocorrerá de 8 a 17 de dezembro e abordará temas cruciais para a transformação sustentável. Os participantes terão acesso a palestras, workshops e visitas técnicas, além de precisarem apresentar documentos específicos para a inscrição.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional lançou o segundo ciclo do Indicador de Capacidade Municipal (ICM), que avalia a gestão de riscos e desastres nos municípios brasileiros. A iniciativa visa fortalecer políticas públicas e alocar recursos de forma estratégica, promovendo uma cultura de prevenção e proteção civil.