Francisco Galeno, artista plástico de Brasília, faleceu em 2 de junho, gerando luto na cena artística. Sua obra, que unia Brasília e Piauí, reflete a precariedade da saúde pública no Brasil.
Francisco Galeno, artista plástico de renome, faleceu em 2 de junho, em sua casa no Piauí, após relatar mal-estar. Sua morte causou grande comoção na cena artística de Brasília, onde ele era uma figura central, reconhecido por sua "arquitetura das cores". Galeno, que se mudou para Brasília aos oito anos, contribuiu significativamente para a identidade visual da cidade, unindo elementos de suas raízes piauienses.
O arquiteto Rogério Carvalho destacou a relação visceral de Galeno com Brasília, afirmando que ele não apenas viveu na cidade, mas ajudou a moldar seu imaginário visual. Obras do artista, como "As quatro estações", foram entregues ao Palácio do Planalto e até à Casa Branca como presentes diplomáticos, evidenciando seu prestígio.
A última exposição individual de Galeno ocorreu em 2022, na Referência Galeria de Arte, onde apresentou uma coleção de obras inspiradas em suas raízes no Delta do Parnaíba. A curadora Marília Panitz observou que sua pintura passou por mudanças, refletindo uma conexão mais profunda com suas origens, embora Galeno ainda não tenha alcançado o reconhecimento nacional que merecia.
Graça Ramos, historiadora de arte e amiga próxima, lamentou a precariedade da saúde pública no Brasil, que levou à morte de Galeno por dengue, uma doença que afeta especialmente regiões empobrecidas. Ela ressaltou que, apesar de ter recebido apoio durante um tratamento de câncer, a falta de cuidados adequados resultou em sua trágica morte.
O curador Ralph Gehre elogiou Galeno como um "homem bom", cuja obra é emblemática e reflete sua essência. Outros críticos, como Agnaldo Farias, apontaram a dificuldade de difusão da arte fora de Brasília, destacando a importância de Galeno no cenário artístico brasileiro, especialmente por sua abordagem vibrante e única.
A arte de Galeno, que mistura referências populares e sofisticadas, continua a impactar a comunidade. A preservação de sua memória e a valorização de sua obra são essenciais. Iniciativas que promovem a cultura e a arte local podem ajudar a garantir que legados como o de Galeno sejam reconhecidos e celebrados, fortalecendo a identidade cultural e social da região.
A crescente demanda por bonecas reborns, com 20% das vendas voltadas a pacientes com Alzheimer, reflete um aumento de 70% no faturamento da loja de Isabelita Brilhante, destacando seu uso terapêutico.
A Ambipar iniciou o abastecimento de sua frota com etanol produzido a partir de resíduos alimentares, inaugurando um posto em Nova Odessa (SP). A iniciativa, que começou em 2021, já rendeu prêmios internacionais.
A rede pública de educação do Distrito Federal enfrenta um aumento alarmante de violência nas escolas, com esfaqueamentos e agressões entre alunos e professores. A Secretaria de Educação intensifica ações de prevenção e colaboração com a Polícia Militar.
O Festival Pint of Science celebra uma década no Brasil, promovendo debates sobre ciência em bares. Este ano, o tema é "Tempo de mudanças", abordando as mudanças climáticas em cinco locais no Rio de Janeiro.
Mariana Rios lançou a plataforma "Basta sentir", unindo 32 mil mulheres em sua jornada de fertilização in vitro, enquanto se afasta da TV e da música para focar na escrita e apoio emocional.
As inscrições para a 16ª edição do Prêmio Octavio Frias de Oliveira encerram-se em 16 de agosto de 2024, com premiação de R$ 20 mil para os vencedores. A cerimônia ocorrerá em 5 de agosto de 2024, no Icesp.