Professora Dedy Ricardo promove aulas no projeto Comunica, integrando oralidade e cultura popular afro-brasileira na educação. A iniciativa visa transformar a formação de lideranças periféricas e valorizar a cultura local.
A professora Dedy Ricardo, especialista em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), conduziu aulas no projeto Comunica, promovido pelo Nonada, focando na oralidade, ancestralidade e cultura popular. Durante a segunda aula, Dedy saudou as diferentes crenças e incentivou os alunos a se apresentarem, utilizando a primeira letra de seus nomes para refletir sobre suas qualidades. Essa dinâmica inicial já introduziu os temas centrais da aula, que exploram a conexão entre identidade e ancestralidade.
Os valores civilizatórios afro-brasileiros, como oralidade, religiosidade e corporeidade, foram destacados por Dedy como tecnologias pedagógicas ancestrais. Ela enfatizou a importância de integrar as culturas populares no ambiente escolar, afirmando que isso pode transformar a educação tradicional. A professora ressaltou que apenas onze por cento das escolas realizam saídas culturais com frequência, o que representa uma perda significativa de potencialidades educativas.
A pesquisa do Observatório Fundação Itaú revelou que a maioria dos professores considera a cultura popular uma ferramenta eficaz para facilitar a aprendizagem. Dedy, que tem se dedicado a estudar a cultura negra em interface com o teatro desde 2015, acredita que a inclusão desses valores nas escolas pode promover uma relação racial mais equânime. Ela defende que todos os cursos de licenciatura devem abordar esses valores para que os futuros educadores possam aplicá-los em diversas disciplinas.
A professora Jarlisse Nina da Silva, da Rede Municipal de Educação de São Luís, também compartilhou sua experiência com a cultura popular, especialmente em relação ao bumba meu boi e ao tambor de crioula. Ela destacou que a cultura popular, por ser envolvente e familiar, pode capturar o interesse dos alunos, tornando o aprendizado mais significativo. Jarlisse acredita que essa abordagem ajuda a descolonizar o currículo, valorizando a pluralidade cultural brasileira.
O projeto "O São João do Nordeste", realizado em junho de 2023, exemplificou a aplicação da cultura popular na educação. Através de atividades interdisciplinares, os alunos puderam conectar conceitos escolares a situações reais, facilitando a compreensão e a relevância dos conteúdos. Jarlisse observou que essa metodologia contribui para uma educação antirracista e intercultural, promovendo reflexões sobre as origens das manifestações culturais.
Durante as aulas, Dedy utilizou brincadeiras como a "peneira", que envolvem a declamação de poemas populares, para trabalhar valores como memória e ludicidade. Essa abordagem promoveu um ambiente vibrante e participativo, onde os alunos se sentiram motivados a compartilhar suas experiências. Projetos que valorizam a cultura popular e a ancestralidade merecem apoio da sociedade civil, pois podem impactar positivamente a educação e a formação de lideranças nas comunidades.
Dezenove projetos, incluindo o restauro do Copan e a antiga sede da Telesp, buscam subvenções da Prefeitura de São Paulo, totalizando R$ 75 milhões em pedidos para reformas na região central. O programa Requalifica Centro, criado em 2021, oferece incentivos como isenção de IPTU e destina até R$ 1 bilhão para retrofits, priorizando habitação social.
O Clube do Samba realiza a segunda edição de A Grande Roda em homenagem a João Nogueira, com Diogo Nogueira e o grupo Bom Gosto, no dia 17 de setembro de 2025. Ingressos a partir de R$ 70,00.
A viralização do vídeo de Felipe Brassanim Pereira sobre "adultização" gerou debates no Brasil, levando parlamentares a acelerar leis para proteger crianças na internet. O fenômeno compromete o desenvolvimento infantil e exige atenção.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a situação de emergência em cinquenta cidades afetadas por desastres naturais, permitindo que prefeituras solicitem recursos federais. As cidades enfrentam estiagem, seca e inundações, e agora podem pedir apoio para ações de defesa civil, como distribuição de alimentos e kits de higiene.
Faleceu o médico Ricardo Gouveia, referência no SUS e idealizador do SAMU Salvador e da Força Nacional do SUS. Seu legado impacta a saúde pública brasileira e inspira futuras gerações de profissionais.
A incidência de câncer cresce globalmente, com previsão de 28 milhões de novos casos até 2040. A alimentação equilibrada e o microbioma são cruciais na prevenção, enquanto dietas restritivas e álcool devem ser evitados.