Após ser diagnosticado com autismo aos 54 anos, um professor da USP lidera pesquisa em inteligência artificial para diagnósticos precoces de TEA, promovendo inclusão e conscientização.
Em 2020, um homem de 54 anos recebeu o diagnóstico de autismo após uma série de testes. O psiquiatra sugeriu que ele mantivesse o diagnóstico em segredo, mas ele decidiu compartilhar sua condição, afirmando que ser neurodivergente não é um problema. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é multifatorial e se manifesta na infância, apresentando uma variedade de características. O diagnóstico trouxe clareza sobre sua infância, marcada por dificuldades de socialização e experiências desafiadoras.
Durante a adolescência, ele se sentia diferente dos colegas, enfrentando dificuldades em esportes e sendo alvo de piadas. Apesar de ter frequentado psicólogos, a possibilidade de estar no espectro autista nunca foi abordada. Ele relata que, em ambientes barulhentos, desenvolveu estratégias para lidar com a sobrecarga sensorial, como contar histórias mentalmente, embora nem sempre funcionassem.
Natural do interior do Piauí, ele se mudou para Recife aos quatro anos e, posteriormente, para São Carlos, onde se formou em ciência da computação na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Desde o início da carreira, ele se interessou por inteligência artificial (IA), participando de um dos primeiros cursos sobre o tema no Brasil. Após concluir a graduação, ele fez mestrado e doutorado no exterior, focando em redes neurais.
Após retornar ao Brasil, ele foi contratado como docente na Universidade de São Paulo (USP) em 1994 e atualmente é diretor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC). Ele coordena o centro de pesquisa Iara, que desenvolve soluções de IA para criar cidades mais inclusivas e sustentáveis. Desde 2023, ele trabalha em colaboração com especialistas para desenvolver ferramentas de IA que tornam o diagnóstico de TEA mais acessível e confiável.
O grupo de pesquisa investiga o uso de reconhecimento facial, análise de sinais cerebrais e biomarcadores moleculares para identificar o TEA em crianças pequenas. Embora muitos acreditem que os casos de autismo tenham aumentado, o autor ressalta que, no passado, apenas os casos mais graves eram diagnosticados. Hoje, com maior conscientização e menos estigma, mais pessoas são identificadas, mas é crucial diferenciar o autismo de outras condições, como o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).
Iniciativas que buscam melhorar o diagnóstico e a inclusão de pessoas com TEA são essenciais. A sociedade civil pode apoiar projetos que promovam a pesquisa e a conscientização sobre o autismo, contribuindo para um futuro mais inclusivo e sustentável para todos. Essa união pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas e suas famílias.
Pesquisadores utilizam tomografia para digitalizar acervos arqueológicos, preservando virtualmente itens após incêndios devastadores em museus, como o do Instituto Butantan e o Museu Nacional. A digitalização garante a continuidade da pesquisa científica e a proteção do patrimônio cultural.
Censo 2022 revela que 14,4 milhões de brasileiros têm deficiência, com maior incidência no Nordeste. A dificuldade visual é a mais comum, afetando 7,9 milhões. A consultora Luciana Trindade pede mais políticas de acessibilidade.
A América Latina e o Caribe enfrentam uma fase de vulnerabilidade que ameaça conquistas em desenvolvimento humano, exigindo políticas públicas resilientes para transformar crises em oportunidades. A resiliência deve ser central nas ações, promovendo capacidades, segurança humana e agência, essenciais para enfrentar desafios estruturais e crises diversas.
Durante o evento Negritudes Globo, Erika Januza compartilhou sua luta contra uma crise financeira em 2016, quase desistindo da carreira. Ela enfatizou a importância de inspirar mulheres negras no audiovisual.
A partir de 18 de agosto de 2025, a Caixa Econômica Federal iniciará o pagamento do Bolsa Família e do Auxílio Gás, com valor de R$ 108, priorizando regiões em emergência climática. Cerca de 19,2 milhões de famílias receberão o Bolsa Família e 5,1 milhões o Auxílio Gás, que visa aliviar o custo do gás de cozinha. O pagamento será antecipado em algumas áreas afetadas por desastres climáticos.
O saneamento básico no Brasil se transforma em um motor de mudança social, com investimentos significativos de empresas como Aegea e Sabesp, visando melhorar a saúde e a inclusão. A Aegea investiu R$ 10,4 bilhões em 2024, ampliando serviços para 1,2 milhão de pessoas. A Sabesp planeja R$ 70 bilhões em cinco anos, priorizando comunidades vulneráveis.