O transplante de intestino foi incorporado ao SUS em fevereiro de 2023, beneficiando pacientes como Marília de Mello Serafim, que aguardam o procedimento após anos de luta. Essa conquista representa um avanço significativo na saúde pública.
Marília de Mello Serafim e outros pacientes enfrentam a falência intestinal, necessitando de alimentação parenteral após cirurgias que removeram parte do intestino delgado. Desde fevereiro de 2023, o transplante de intestino foi incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS), oferecendo uma nova esperança para esses pacientes no Brasil, após anos de luta por acesso ao procedimento.
Marília, que há nove anos depende de nutrientes recebidos diretamente na veia, retira mensalmente os suprimentos necessários na farmácia. Wellington Andraus, chefe de transplante de órgãos do aparelho digestivo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/USP), estima que cerca de 400 pessoas no Brasil recebam o diagnóstico de falência intestinal anualmente, com aproximadamente 10% necessitando de transplante.
O transplante é considerado a última linha de tratamento para salvar a vida desses pacientes, conforme explica Andraus. A boa notícia é que, até agosto, a portaria que regulamenta o transplante de intestino deve ser finalizada, evitando que pacientes precisem recorrer à justiça para realizar a cirurgia no exterior. Uéverton Fagner, que passou por um transplante nos Estados Unidos em 2016, enfrentou complicações e agora faz tratamento de reabilitação.
Além do transplante de intestino, o SUS também incorporou o transplante multivisceral, que permite a implantação de outros órgãos na mesma cirurgia. Marília aguarda um transplante de fígado, já que seu órgão está danificado após anos de nutrição parenteral. Luiz Carneiro, cirurgião especialista em transplantes, destaca que essa inclusão no SUS é uma conquista que levou treze anos de luta.
Lucas Moreira, que tinha a síndrome do intestino curto, foi um dos nove pacientes que participaram do projeto piloto do HC e recebeu o transplante após complicações em outro hospital. Ele relata que estava com um peso extremamente baixo antes do transplante, mas conseguiu se recuperar após um ano de espera por um órgão compatível.
A inclusão do transplante de intestino no SUS representa uma oportunidade significativa para muitos pacientes, como Marília, que sonham com a possibilidade de um novo começo. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que ajudem aqueles que enfrentam desafios semelhantes, promovendo a saúde e a qualidade de vida de quem mais precisa.
Isaac Ludgero, um jovem atleta de futsal, sonha em jogar na seleção brasileira. Clubes como Madureira e Marã enfrentam desafios para formar cidadãos e atletas, promovendo inclusão social e desenvolvimento.
Adhemar Ferreira da Silva, ícone do esporte e da luta antirracista, foi homenageado com um mural na Escola Municipal João de Camargo, em São Cristóvão, envolvendo a comunidade local. A iniciativa, fruto da parceria entre a Maratona do Rio e o projeto Negro Muro, retrata momentos marcantes da trajetória do atleta, que foi o primeiro bicampeão olímpico brasileiro e adido cultural do Brasil.
A cineasta Marianna Brennand lança "Manas", um filme que aborda abusos infantis na Ilha de Marajó, evitando reviver traumas nas vítimas. O longa, premiado em Veneza, busca empoderar as vítimas e iluminar uma questão urgente.
O Congresso Nacional derrubou vetos do presidente Lula sobre a lei de energia eólica offshore, prevendo um impacto de R$ 197 bilhões na conta de luz até 2050, evidenciando falhas no planejamento energético do Brasil.
Durante a inauguração do Centro TEA Paulista, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, foi alvo de brincadeiras sobre sua recente cirurgia de pálpebra. O governador Tarcísio de Freitas e o presidente da Alesp, André do Prado, fizeram comentários humorísticos sobre a aparência dos dois, destacando a leve recuperação do prefeito. O evento também enfatizou a importância do centro para o atendimento de pessoas com transtorno do espectro autista.
A cobertura vacinal infantil global estagnou entre 2010 e 2023, com milhões de crianças sem vacinas, agravada pela pandemia de covid-19, segundo estudo publicado no The Lancet. A análise revela que apenas 85 dos 204 países alcançaram 90% de cobertura para DTP, evidenciando um cenário preocupante para a saúde infantil.