O Congresso Nacional derrubou vetos do presidente Lula sobre a lei de energia eólica offshore, prevendo um impacto de R$ 197 bilhões na conta de luz até 2050, evidenciando falhas no planejamento energético do Brasil.
O Brasil, conhecido por sua biodiversidade e por ter uma matriz energética composta por cerca de cinquenta por cento de energia renovável, enfrenta desafios significativos na transição energética. Recentemente, o Congresso Nacional derrubou vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva relacionados à lei de energia eólica offshore, o que pode impactar a conta de luz em R$ 197 bilhões até dois mil e cinquenta. Especialistas alertam para a necessidade de um planejamento mais eficaz no setor energético.
Durante um debate sobre transição energética e mercado de carbono, realizado como parte do projeto “COP30 Amazônia”, especialistas discutiram as implicações da derrubada dos vetos. Elbia Gannoum, presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), destacou que essa situação reflete a falta de planejamento e execução no setor. Ela afirmou que a reforma do setor elétrico, realizada há vinte anos, não acompanhou as mudanças tecnológicas e sociais.
Gannoum também alertou que o impacto imediato da derrubada dos vetos será um aumento de três vírgula cinco por cento na tarifa de energia, o que supera a meta de inflação. Ricardo Baitelo, gerente de projetos do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema), criticou as emendas conhecidas como "jabutis", que dificultam a evolução do setor. Ele enfatizou que essas emendas misturam boas ideias com incentivos a fontes de energia não renováveis, como carvão e gás natural.
Bárbara Rubim, vice-presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), ressaltou a importância de revisar os subsídios concedidos ao setor. Ela defendeu que a sociedade deve discutir qual transição energética deseja e quais políticas públicas são necessárias para alcançá-la. Os especialistas concordam que o Brasil possui um potencial significativo para integrar diversas fontes de energia, como hidrelétricas, energia eólica, solar, biomassa e biogás.
O evento, mediado por Francisco Goes, chefe da sucursal Rio do Valor, foi transmitido ao vivo e contou com a participação de representantes de diferentes setores. A discussão sobre “Transição energética e oportunidades para o Brasil” destacou a necessidade de um planejamento mais robusto para garantir uma matriz energética segura e acessível para todos os brasileiros.
Com a crescente demanda por energia limpa e sustentável, é essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a transição energética. Projetos que visam a melhoria do setor energético podem beneficiar a todos, garantindo um futuro mais sustentável e acessível. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na construção de um Brasil mais justo e eficiente.
O prefeito Eduardo Paes apresentou o Plano Estratégico 2025-2028, com 88 metas focadas em segurança, infraestrutura e saúde, visando transformar o Rio de Janeiro até 2028. O plano inclui inovações tecnológicas e melhorias sociais significativas.
Juliana Verde, violinista de Manaus, compartilhou sua trajetória no Hran durante evento sobre fissura labiopalatina. A iniciativa destacou a importância do tratamento gratuito e acolhedor oferecido pelo hospital.
O 13 de maio, dia da abolição da escravatura no Brasil, é reinterpretado como um momento de luta contínua da população negra, evidenciando uma abolição inacabada. Luciana Brito, historiadora, destaca a desigualdade persistente e a violência racial, ressaltando que a data não é um feriado oficial, ao contrário do 20 de novembro, que simboliza a resistência negra. Eventos como o "Bembé do Mercado" celebram a liberdade e a memória dos ancestrais, reforçando a importância da conscientização sobre a história e os direitos da população negra.
O governo brasileiro apresentou um plano de acomodação para a COP30, com 2.500 quartos disponíveis, priorizando acessibilidade e tarifas entre 100 e 600 dólares, enquanto a pressão sobre a infraestrutura hoteleira aumenta.
O Índice de Desenvolvimento Humano das Consultoras de Beleza (IDH-CB) da Natura atingiu 0,653, o maior desde 2014, impulsionado pela inclusão das vendedoras da Avon e iniciativas de inclusão financeira.
Cerca de 57 milhões de brasileiros residem em municípios com desenvolvimento baixo ou crítico, principalmente no Norte-Nordeste, refletindo a ineficácia das políticas públicas. A responsabilidade recai sobre as prefeituras, que enfrentam desafios em saúde e educação.