Com a COP30 se aproximando, Alter do Chão, no Pará, se destaca ao capacitar ribeirinhos para o turismo, com três novas comunidades prontas para receber visitantes e oferecer experiências culturais autênticas. A parceria entre a prefeitura e os ribeirinhos visa fortalecer o turismo de base comunitária, promovendo a culinária local e atividades imersivas na cultura ribeirinha.

Com a proximidade da COP30, a conferência de clima da Organização das Nações Unidas, que ocorrerá em novembro em Belém, o Pará se destaca como um importante destino turístico. Alter do Chão, conhecido por suas praias fluviais, está se preparando para receber um número crescente de visitantes, especialmente durante a alta temporada, que vai de agosto a janeiro. Para isso, três novas comunidades ribeirinhas — Maripá, Tucumã e Vila Gorete — estão se estruturando para oferecer experiências autênticas aos turistas.
Essas comunidades, localizadas às margens dos rios Tapajós e Arapiuns, estão se profissionalizando para proporcionar atividades que incluem culinária local, passeios por trilhas, banhos de rio e oficinas de artesanato. O desenvolvimento do turismo nessas áreas é resultado de uma parceria entre a prefeitura de Santarém, agências de turismo e os próprios ribeirinhos, que buscam se estabelecer como pontos turísticos.
O secretário de Turismo, Emanuel Leite da Silva, destacou que, neste ano, quatorze comunidades receberam visitas técnicas para mapeamento de atrações e orientações. Algumas delas participaram de cursos voltados para o turismo de base comunitária e aperfeiçoamento na culinária regional. A fundadora da agência Anna Terra Expedições, Anna Terra, enfatizou a importância de abrir as comunidades para o turismo, já que muitas ainda não estão preparadas para a demanda crescente.
Os agentes de turismo têm acompanhado as visitas técnicas, avaliando as condições e criando novos produtos turísticos. Investimentos como a disponibilização de pontos de internet têm facilitado a comunicação com os ribeirinhos. A operação da Starlink na Amazônia, iniciada em 2022, tem proporcionado acesso à internet em várias localidades, o que é um avanço significativo para o turismo na região.
O turismo de base comunitária é visto como uma oportunidade de resgatar e aprimorar tradições locais, oferecendo experiências únicas aos visitantes. Embora a alta temporada concentre a maioria das visitas entre agosto e janeiro, especialistas apontam que o inverno amazônico, de fevereiro a julho, também apresenta oportunidades, como passeios exclusivos e preços mais acessíveis.
Com a crescente movimentação turística, é essencial que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que promovam o desenvolvimento sustentável e a valorização da cultura local. Projetos que incentivem o turismo comunitário podem fazer a diferença na vida dos ribeirinhos, garantindo que suas tradições e modos de vida sejam preservados e valorizados.

Squel Jorge, ícone do carnaval carioca, oferecerá oficinas gratuitas de bailado de porta-bandeira em dez locais do Rio de Janeiro, de maio a agosto, focando em mulheres a partir dos 14 anos, especialmente jovens negras e em vulnerabilidade social.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) apresenta nova estratégia contra a dengue com mosquitos Wolbito, que têm menor capacidade de transmitir doenças. A expectativa é que a liberação ocorra em agosto.

MC Hariel investiu R$ 2,5 milhões na Zaori, sua produtora cultural em São Paulo, focada em apoiar artistas periféricos e promover a formação profissional. A iniciativa visa criar um espaço colaborativo para novos talentos.

Roberta Farina, ex-executiva de marketing, agora atua como conselheira e mentora, focando em mulheres líderes e startups, após uma transição de carreira que busca ampliar seu impacto social.

Neste fim de semana, o festival "Arte no subúrbio — O funk é mais que isso" acontece no Teatro Armando Gonzaga, promovendo cultura e arte gratuitas. O evento destaca o funk como expressão artística e resistência.

Em 2024, o Brasil registrou o maior número de assassinatos de indígenas desde 2021, com 211 mortes, enquanto a nova lei do marco temporal gera insegurança e conflitos. O relatório do Cimi destaca a fragilidade dos direitos territoriais.