A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) apresenta nova estratégia contra a dengue com mosquitos Wolbito, que têm menor capacidade de transmitir doenças. A expectativa é que a liberação ocorra em agosto.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) deu início a um ciclo de encontros com servidores que atuam nas Regiões Administrativas onde será implementada uma nova estratégia de combate à dengue. Essa abordagem envolve o uso de mosquitos Wolbito, que são gerados a partir de Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, reduzindo a capacidade de transmissão de doenças como a dengue. Os primeiros lançamentos estão programados para agosto em áreas vulneráveis.
Na última quinta-feira, cerca de 150 agentes comunitários de saúde e de vigilância ambiental participaram de uma reunião no Centro Cultural de Planaltina para conhecer os detalhes da nova estratégia. Maria de Lourdes Masukawa, chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização (NVEPI) da Região de Saúde Norte, destacou a importância da inovação, que resulta de uma parceria com a Fiocruz e o Ministério da Saúde. Ela enfatizou que o investimento em ações de combate à dengue gera um impacto social e econômico significativo.
Alcir Galdino, diretor de Atenção Primária da Região de Saúde Norte, também elogiou a nova estratégia, que tem sido bem recebida pelos profissionais de saúde. Ele afirmou que a atualização de conhecimento é crucial, pois as famílias confiam nas orientações dos agentes de saúde. Além de Planaltina, os mosquitos Wolbito serão liberados em outras regiões, como Brazlândia, Sobradinho II e São Sebastião, todas com histórico de alta vulnerabilidade a casos de dengue.
O planejamento prevê que as liberações dos mosquitos ocorram na segunda quinzena de agosto, com a expectativa de que, no início do período chuvoso, a população de Aedes aegypti transmissora da dengue comece a ser reduzida. A bactéria Wolbachia, que pode ser encontrada em mais de cinquenta por cento dos insetos, impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, tornando os Wolbitos eficazes na luta contra essas doenças.
Os Wolbitos não apresentam alterações genéticas e a bactéria não é transmitida a seres humanos ou outros mamíferos. As larvas descendentes de fêmeas com Wolbachia já nascem com a bactéria, o que contribui para a substituição da população original de Aedes aegypti. Desde a primeira iniciativa em 2011 na Austrália, experiências bem-sucedidas foram realizadas em onze países, segundo a Fiocruz.
Na capital, a produção dos Wolbitos será realizada no Núcleo de Controle Químico e Biológico da SES-DF, localizado no Guará. Municípios vizinhos, como Valparaíso e Luiziânia, também receberão os mosquitos. A mobilização da sociedade é essencial para apoiar iniciativas que visam a saúde pública e a prevenção de doenças. Juntos, podemos fazer a diferença na luta contra a dengue e proteger nossas comunidades.

A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin da USP lançou o projeto Livros da Floresta, com 131 obras de autoria indígena, promovendo a diversidade e o acesso à literatura indígena. O projeto visa preservar a produção documental indígena e facilitar o acesso a pesquisadores, destacando a importância da literatura indígena no Brasil.

O Ministério da Saúde, em parceria com a OPAS, lançou um chamamento público para o Laboratório de Inovação em Saúde do Programa Mais Médicos, com inscrições até 13 de junho de 2025. O objetivo é reconhecer e compartilhar práticas que melhorem o SUS.

André Godinho, secretário executivo da COP30, defende Belém como sede da conferência, criticando as queixas sobre preços de hospedagem e ressaltando a necessidade de abordar os desafios da Amazônia. Ele enfatiza que a cúpula deve focar nas questões climáticas, não na infraestrutura hoteleira.

Quatro escolas brasileiras estão entre as 50 finalistas do Prêmio de Melhor Escola do Mundo 2025, destacando iniciativas em superação de adversidades, inclusão digital e nutrição. A premiação será anunciada em outubro.

Esquiva Falcão, medalhista olímpico, inaugura academia de boxe em Vila Velha, Espírito Santo, com aulas para todas as idades e um projeto social para crianças carentes, enquanto se prepara para luta profissional.

O Ministério da Agricultura regulamentou a importação de sementes de Cannabis sativa para cultivo medicinal no Brasil, seguindo decisão do STJ. A norma exige Certificado Fitossanitário e inspeção no país.