A cobertura vacinal infantil global estagnou entre 2010 e 2023, com milhões de crianças sem vacinas, agravada pela pandemia de covid-19, segundo estudo publicado no The Lancet. A análise revela que apenas 85 dos 204 países alcançaram 90% de cobertura para DTP, evidenciando um cenário preocupante para a saúde infantil.
A cobertura vacinal infantil global estagnou entre 2010 e 2023, conforme análise do consórcio de pesquisadores do Estudo de Carga Global de Doenças (GBD), publicada no The Lancet. O estudo revelou que, entre 2010 e 2019, cem dos 204 países monitorados apresentaram queda na vacinação contra sarampo, e vinte e um dos trinta e seis países de alta renda tiveram redução em pelo menos uma dose da vacina DTP (difteria, tétano e coqueluche), sarampo ou poliomielite. A falta de dados nacionais de alta qualidade limita a análise, mas os dados disponíveis indicam um cenário preocupante.
Desde 1980, a cobertura global de vacinas contra doenças como difteria, tétano, coqueluche, sarampo, poliomielite e tuberculose praticamente dobrou, resultado do Programa Expandido de Imunização da Organização Mundial da Saúde (OMS). O número de crianças sem nenhuma dose da vacina DTP no primeiro ano de vida caiu de cinquenta e oito milhões para quatorze milhões em 2019, antes da pandemia de covid-19. Contudo, a pandemia agravou a situação, resultando em milhões de crianças sem vacinas.
Entre 2020 e 2023, cerca de quinze milhões de crianças não receberam as três doses da vacina DTP, e aproximadamente quinze milhões não tomaram a primeira dose de sarampo. Em 2023, cerca de quinze milhões de crianças no mundo não receberam nenhuma dose da vacina DTP no primeiro ano de vida. O Brasil ocupa o oitavo lugar na lista de países com crianças sem vacinas, com aproximadamente quatrocentas e cinquenta e duas mil crianças nessa situação.
Projeções otimistas para 2030 indicam que apenas a vacina DTP alcançará noventa por cento de cobertura global, enquanto a vacinação contra sarampo e outras vacinas deve apresentar variações regionais significativas. Dos 204 países analisados, apenas oitenta e cinco atingiram essa meta para três doses de DTP. No cenário de referência, esse número poderia aumentar, mas no pior cenário, todos os países que atualmente estão acima de noventa por cento podem recuar.
O estudo destaca a urgência de melhorias transformacionais na equidade para alcançar as metas da Agenda de Imunização 2030. Isso inclui estratégias de imunização direcionadas, fortalecimento da atenção primária e combate à hesitação vacinal. A diversidade dos desafios à imunização varia entre países e comunidades, exigindo soluções personalizadas para enfrentar as barreiras existentes.
A vacinação é uma ferramenta crucial para a proteção da saúde infantil, mas seu sucesso depende de investimento contínuo e da confiança da população. Em um cenário onde milhões de crianças estão sem vacinas, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visem apoiar a vacinação e a saúde infantil devem ser incentivados, pois podem ajudar a reverter essa situação alarmante e garantir um futuro mais saudável para as próximas gerações.
A deputada estadual Dani Alonso foi reeleita presidente da Comissão de Defesa e dos Direitos das Mulheres na Assembleia Legislativa de São Paulo, ressaltando a necessidade de apoio masculino para ampliar a representatividade feminina. Atualmente, a Alesp conta com poucas mulheres em posições de liderança, e a parlamentar enfatizou a importância de discutir a presença feminina em comissões e na mesa diretora.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, que visa melhorar o atendimento a famílias em luto por perdas gestacionais e neonatais. A lei, que entra em vigor em noventa dias, estabelece protocolos de atendimento, acompanhamento psicológico e cria o Mês do Luto Gestacional em outubro.
Um grupo de 20 editoras independentes se reunirá na Bienal do Livro do Rio de 2025, promovendo a diversidade literária em um espaço coletivo no Riocentro. A iniciativa visa destacar vozes variadas e oferecer alternativas aos grandes grupos editoriais.
Propostas legislativas visam estimular doações filantrópicas e fortalecer fundos patrimoniais, promovendo uma distribuição mais justa de riqueza e um impacto social positivo. A reforma tributária recente já facilitou a doação, mas novas emendas buscam incentivar ainda mais a filantropia.
Niterói aprova lei que permite passageiras escolherem motoristas do mesmo gênero, visando aumentar a segurança e a presença feminina no transporte por aplicativo. A medida é uma resposta a demandas sociais.
O Circuito Rua Viva, idealizado pelo Coletivo Truvação e apoiado pela Ventoinha Produções, ocorrerá em julho, com apresentações gratuitas em Ceilândia e Taguatinga, promovendo a arte urbana. O evento visa fortalecer a interação entre artistas e o público em praças do Distrito Federal.