A série “Adolescência” da Netflix expõe o impacto negativo das redes sociais na saúde mental dos jovens, revelando dados alarmantes sobre ansiedade e depressão. A produção destaca a vulnerabilidade dos adolescentes em ambientes digitais, onde o uso excessivo das plataformas está associado a problemas psicológicos, especialmente entre jovens mulheres. É urgente promover o uso consciente das redes sociais e implementar intervenções que favoreçam a saúde mental.
O sucesso da série “Adolescência”, da Netflix, trouxe à tona uma questão crítica: o impacto das redes sociais na saúde mental dos jovens. A produção retrata adolescentes expostos a ambientes digitais prejudiciais, refletindo uma realidade que vai além da ficção. Atualmente, cerca de cinco bilhões de pessoas utilizam redes sociais globalmente, com adolescentes e jovens adultos gastando, em média, mais de três horas diárias nessas plataformas. Um estudo recente revelou que 84,7% dos universitários passam mais de três horas conectados, frequentemente apresentando problemas psicológicos.
Pesquisas indicam que o uso excessivo de redes sociais está associado ao aumento de sintomas de ansiedade, depressão e distúrbios do sono. Uma metanálise com mais de um milhão de jovens confirma esses riscos. Embora as redes sociais promovam conexões, elas podem acentuar o isolamento e a solidão, especialmente quando utilizadas em excesso. Essa vulnerabilidade é ainda mais evidente entre jovens mulheres, que apresentam índices alarmantes de ansiedade e problemas de imagem corporal.
As plataformas digitais frequentemente reforçam padrões irreais de beleza e sucesso, levando a comparações constantes e inseguranças. Isso aumenta o risco de transtornos alimentares e baixa autoestima. Além disso, a exposição à perfeição ilusória, promovida por influenciadores digitais, agrava esses efeitos. Outro aspecto preocupante é o impacto das redes sociais na qualidade do sono. O uso noturno prolongado está ligado a dificuldades para dormir, prejudicando a saúde mental e a concentração.
A luz azul das telas altera o ritmo circadiano e a ansiedade gerada pelo conteúdo contribui para esse problema. O vício em notificações e atualizações pode desencadear comportamentos compulsivos e aumentar o estresse psicológico. Quando jovens buscam nas redes sociais o que lhes falta na vida real, o risco de frustração e radicalização aumenta. Apesar dos impactos negativos, a solução não é demonizar as redes sociais, mas promover seu uso consciente.
Escolas e universidades devem implementar programas sobre hábitos digitais saudáveis, enquanto pais e educadores ajudam a equilibrar o tempo online e offline. As plataformas também têm um papel importante, devendo desenvolver mecanismos de segurança e conteúdos que favoreçam a saúde mental. Redes de apoio emocional online têm se mostrado eficazes na redução do estigma relacionado à saúde mental, facilitando o acesso a serviços psicológicos seguros.
A série “Adolescência” serve como um alerta sobre como as redes sociais moldam o futuro emocional dos jovens. É fundamental que a sociedade se una para promover uma transformação consciente, garantindo que as próximas gerações encontrem nas redes sociais espaços seguros e inspiradores. Nessa luta, a colaboração da comunidade pode fazer a diferença, ajudando a criar iniciativas que apoiem a saúde mental dos jovens.
A Alesp aprovou um programa de combate à pobreza em São Paulo, que prevê R$ 150 mensais para famílias elegíveis e uma jornada de reintegração ao mercado de trabalho, com investimento de R$ 500 milhões. O programa visa atender 105 mil famílias até 2026, incluindo aquelas com renda per capita de até R$ 218, e não compete com o Bolsa Família, segundo a secretária de Desenvolvimento Social.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) liberou R$ 14,5 milhões para 35 municípios afetados por desastres em diversos estados, com critérios técnicos da Defesa Civil Nacional. Os recursos visam apoiar ações emergenciais e são fundamentais para a recuperação das cidades impactadas.
Artistas em situação de rua, como Gleice Cassiane de Castro, ganham destaque na exposição "A Arte do Povo da Rua", que revela suas histórias de superação e a força transformadora da arte. A mostra, promovida pela Defensoria Pública de São Paulo, busca valorizar a identidade e a criatividade desses indivíduos, desafiando a invisibilidade social e promovendo a cura e a liberdade através da expressão artística.
O A.C. Camargo Cancer Center foi integrado ao Proadi-SUS, ampliando a rede de hospitais filantrópicos e fortalecendo o tratamento de câncer no SUS. A inclusão é um marco no combate à doença no Brasil.
O Sesc São Caetano promove em maio dois espetáculos teatrais que abordam temas sociais relevantes, como patriarcado e acessibilidade. As apresentações, com foco na reflexão e inclusão, ocorrem às sextas-feiras.
Quarenta municípios receberão até R$ 500 mil cada para projetos culturais e esportivos voltados a crianças e adolescentes, totalizando R$ 18,8 milhões. As iniciativas, apoiadas pelo Itaú Social, começam em 2025.