A prefeitura de São Paulo propôs um novo terreno para o Teatro de Contêiner Mungunzá, após notificação de desocupação na Cracolândia. Fernanda Montenegro defende a permanência do grupo, essencial para a comunidade.

A prefeitura de São Paulo anunciou, no dia 11 de junho, a oferta de um novo terreno para o Teatro de Contêiner Mungunzá, que ocupa a área da Cracolândia desde 2016. A companhia teatral recebeu uma notificação para desocupar o espaço atual, pois a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) planeja construir habitações na região, visando a requalificação do local após a dispersão dos dependentes químicos.
O novo local proposto fica na Rua Conselheiro Furtado, a cerca de 150 metros da Praça da Sé. Segundo a nota oficial, a área é municipal, regularizada e quase o dobro do tamanho do espaço atual, além de estar em uma localização central com fácil acesso ao transporte público. O prefeito destacou que a mudança visa melhorar o acesso ao teatro, que atualmente enfrenta dificuldades de mobilidade.
Ricardo Nunes enfatizou que não houve intenção de despejar o grupo sem oferecer uma alternativa adequada. A proposta de realocação, no entanto, gerou reações negativas na classe artística, que defende a importância do teatro para a comunidade local. O grupo ainda não se manifestou publicamente sobre a oferta da prefeitura.
A atriz Fernanda Montenegro enviou uma carta ao prefeito, solicitando a permanência do Teatro de Contêiner Mungunzá em seu endereço atual. Em sua mensagem, ela destacou a relevância da companhia, que possui 17 anos de atividades e mais de quatro mil projetos realizados. Montenegro afirmou que a presença do teatro é um símbolo de renascimento para a região e um espaço de comunhão humana.
O projeto da prefeitura para a área da Cracolândia inclui a construção de um condomínio residencial com oitenta apartamentos voltados para famílias de baixa renda, além de uma praça e uma quadra de lazer. A proposta visa atender à demanda habitacional e promover a revitalização da região, que enfrenta desafios sociais significativos.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas culturais e sociais que fazem a diferença na vida de muitos. Projetos como o Teatro de Contêiner Mungunzá merecem ser incentivados e sustentados, garantindo que espaços de arte e cultura continuem a florescer em comunidades vulneráveis.

Na Creche Municipal Doutor Paulo Niemeyer, uma oficina de tranças inspirada no livro "Trançando o amor" promoveu a valorização da cultura afro-brasileira entre crianças e familiares. A atividade uniu literatura e identidade, reforçando a representatividade e o pertencimento.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, dará continuidade ao evento Caminho das Águas, com visitas e entregas de obras hídricas no Nordeste entre 11 e 13 de junho. A comitiva percorrerá o Projeto de Integração do Rio São Francisco, beneficiando milhões com infraestrutura hídrica em Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

O Programa Água Doce (PAD) já implantou 61 sistemas de dessalinização em 2023 e planeja mais 89, totalizando 150 unidades, superando a meta inicial de 100. A iniciativa visa garantir água de qualidade no semiárido brasileiro.

A CAIXA Cultural Brasília comemora 45 anos com a abertura da exposição World Press Photo 2025, destacando acordos culturais e a importância da arte na inclusão social. O evento, que inclui apresentações artísticas, reforça o papel da instituição na promoção da cidadania e da memória cultural brasileira.

Menos de 2% das crianças da metade mais pobre do Brasil conseguirão ascender aos 10% mais ricos, segundo o novo Atlas da Mobilidade Social, evidenciando a baixa mobilidade social e a precariedade educacional.

O Ceasa do Grande ABC, em Santo André, receberá um investimento de R$ 259 milhões para expansão, aumentando boxes e criando um mercado municipal, com previsão de operação em 2026 e geração de 32 mil empregos.