CBF retira apoio à Taça dos Povos Indígenas, ameaçando evento programado para março. Organizador e ministra dos Povos Indígenas buscam explicações e mobilizam apoio.

Em setembro do ano passado, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou com grande destaque seu apoio à Taça dos Povos Indígenas, realizando um evento em sua sede para o sorteio dos grupos. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e o técnico da seleção brasileira, Dorival Júnior, estavam presentes, simbolizando um compromisso com a inclusão no futebol. No entanto, seis meses depois, a CBF decidiu retirar seu apoio ao torneio, que está ameaçado de não ocorrer, com a primeira etapa marcada para o dia 12 de março.
A retirada do apoio foi comunicada no dia 1º de março, por e-mail, pelo gerente de Desenvolvimento de Projetos da CBF, Ricardo Leão. Sem fornecer explicações detalhadas, Leão afirmou que, após uma análise cuidadosa, a CBF não poderia oferecer qualquer forma de apoio. Essa decisão foi uma resposta ao pedido de reunião da diretora executiva da Four X Entertainment, Líbia Miranda, que solicitou a manutenção do compromisso de apoio institucional, que incluía curadoria, arbitragem e fornecimento de uniformes.
O e-mail de Miranda destacava a urgência da situação, alertando que a falta de apoio da CBF poderia inviabilizar um projeto essencial para a inclusão e representatividade indígena no futebol brasileiro. A CBF também ignorou pedidos de reunião da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, que buscava diálogo com a entidade desde o dia 14 de março, sem obter retorno.
O apoio da CBF à Taça dos Povos Indígenas estava documentado em um ofício de junho de 2024, onde Ednaldo Rodrigues expressava seu orgulho em confirmar a chancela da entidade, prometendo que o evento seria uma ferramenta de transformação social. Rodrigues havia se comprometido com o Papa Francisco, ao assinar a Declaração do Esporte para Todos no Vaticano, e prometeu realizar "a melhor competição da história".
Recentemente, uma reportagem revelou que a CBF prioriza outras questões, como o aumento de salários de dirigentes e gastos elevados com advogados e políticos durante a Copa do Catar. A CBF não respondeu aos questionamentos feitos pela imprensa até o fechamento desta matéria, e o espaço permanece aberto para comentários.
Neste contexto, é fundamental que a sociedade civil se mobilize em apoio a iniciativas que promovam a inclusão e a representatividade. Projetos como a Taça dos Povos Indígenas merecem ser estimulados e sustentados, e a união da comunidade pode fazer a diferença para garantir que esses eventos aconteçam e alcancem seu potencial transformador.

Relatório do Unicef revela aumento de 120% nas mortes de crianças por violência policial em São Paulo, evidenciando a desigualdade e a vulnerabilidade de crianças negras.

A Sabesp anunciou investimentos de R$ 10,6 bilhões em um ano pós-privatização, com R$ 6,5 bilhões no primeiro semestre de 2025, criando 7.500 empregos e beneficiando mais de 4 milhões de pessoas. A empresa visa universalizar o saneamento até 2029.

Maio Laranja mobiliza a Secretaria de Justiça e Cidadania do DF em ações contra o abuso sexual de crianças e adolescentes, com eventos como o encontro no Cine Brasília e palestras em escolas. A campanha inclui o Dia D de combate no dia 15 de maio e atividades educativas em doze escolas, visando conscientizar a sociedade sobre a proteção dos direitos infantojuvenis.

A Benjamim Guimarães, única embarcação a vapor em operação no mundo, foi restaurada e entregue em Pirapora, Minas Gerais, com investimento de R$ 5,8 milhões, celebrando o aniversário da cidade. A revitalização, que incluiu a troca do casco e a revisão do maquinário, reforça o compromisso com a preservação do patrimônio histórico local. O retorno das viagens turísticas está previsto para o segundo semestre.

O Ministério da Saúde e a Fiocruz Brasília lançaram o “Projeto Territórios Saudáveis e Sustentáveis”, com R$ 24 milhões para formar lideranças comunitárias em oito estados do Norte e Nordeste. O projeto visa integrar saberes populares e científicos, promovendo a saúde e a participação no Sistema Único de Saúde (SUS).

Dados da Pnad 2023 revelam que a presença do pai no domicílio reduz a evasão escolar entre jovens, evidenciando a importância da paternidade ativa e a necessidade de políticas públicas que incentivem essa participação.