Em 2024, as Defensorias Públicas no Brasil atenderam cerca de 29 milhões de pessoas, destacando-se o aumento de acessos ao aplicativo após uma cena de novela, evidenciando sua relevância social. As políticas de austeridade têm cortado investimentos em serviços essenciais, agravando desigualdades. A Defensoria Pública, com orçamento de apenas 0,21% dos fiscais estaduais, busca garantir acesso à Justiça.

As políticas de austeridade têm causado cortes significativos em investimentos públicos, impactando serviços essenciais e exacerbando desigualdades sociais, especialmente entre as populações vulneráveis. Em 2024, as Defensorias Públicas no Brasil atenderam aproximadamente 29 milhões de pessoas, destacando a relevância da instituição em um cenário de crise social.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) atualizou as estimativas de pobreza, revelando que cerca de 20,6 milhões de famílias vivem em extrema pobreza. Esse contexto ressalta a importância da atuação da Defensoria Pública, que tem se mostrado fundamental para garantir acesso à Justiça e promover direitos humanos.
No Paraná, o projeto Pacifica.def já atendeu mais de 3.350 pessoas em menos de um ano, com uma taxa de sucesso superior a 83%. A plataforma digital utilizada alcançou todos os 399 municípios do estado, demonstrando que a tecnologia pode ser uma aliada na resolução de conflitos familiares.
No Rio Grande do Sul, apenas 456 defensores públicos realizaram mais de 2 milhões de atendimentos em 2024, mesmo diante de desafios climáticos severos. Esses números evidenciam a dedicação dos profissionais da Defensoria Pública em atender a população, mesmo em situações adversas.
Um evento recente destacou ainda mais a importância da Defensoria Pública. Após a exibição de uma cena de novela em que uma personagem utilizava o aplicativo da instituição para buscar pensão alimentícia, o sistema registrou um recorde de acessos, com mais de 4.500 acessos por minuto, triplicando a média habitual.
Apesar de sua relevância, o orçamento das Defensorias Públicas representa apenas 0,21% dos orçamentos estaduais e distrital. A luta pela derrubada do veto presidencial 44/2012, que limita o financiamento da Defensoria, continua. Projetos que visam fortalecer a atuação da Defensoria Pública são essenciais e merecem apoio da sociedade civil, pois podem impactar diretamente a vida de milhões de brasileiros que necessitam de assistência jurídica.

Tatiana Pimenta, fundadora da Vittude, superou a depressão por meio da corrida, enfatizando a necessidade de priorizar a saúde mental nas empresas, especialmente diante do aumento de afastamentos por transtornos.

O Instituto Nosso Olhar promove a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, como exemplificado pela contratação de Vanessa, que tem Síndrome de Down, por uma rede de restaurantes em São Paulo. A iniciativa destaca a importância da acessibilidade comunicacional e da adaptação no ambiente corporativo, além de ressaltar a relevância da Lei de Cotas para garantir oportunidades e autonomia financeira.

A FAPESP anunciará uma nova chamada pública para financiar o sequenciamento de mais 15 mil genomas, totalizando 36 mil, com foco na saúde da população brasileira. O objetivo é integrar novos grupos de pesquisa ao Genoma SUS.

Ministros do STF decidirão se o INSS deve pagar benefícios a mulheres afastadas do trabalho por violência doméstica, com impacto nas políticas de proteção. O julgamento pode redefinir a natureza do benefício e sua competência judicial.

O Na Prática, em parceria com o BTG Pactual, lançou o curso gratuito Carreira de Excelência, visando capacitar jovens para o mercado de trabalho e promover networking eficaz. O treinamento inclui encontros presenciais e projetos individuais, reconhecendo os melhores participantes.

Uma colaboração entre três CEPIDs resultou na descoberta de 62 novos fagos, que podem ser usados no combate a infecções hospitalares e contaminações alimentares. O projeto, liderado por Julio Cezar Franco, abre novas possibilidades na luta contra bactérias resistentes a antibióticos.