A FAPESP anunciará uma nova chamada pública para financiar o sequenciamento de mais 15 mil genomas, totalizando 36 mil, com foco na saúde da população brasileira. O objetivo é integrar novos grupos de pesquisa ao Genoma SUS.
Uma nova chamada pública será lançada pela FAPESP para financiar o sequenciamento de mais quinze mil genomas humanos no Estado de São Paulo. Este investimento, que é uma contrapartida ao aporte do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) do Ministério da Saúde, elevará o total de genomas a serem sequenciados pela Rede Genoma SUS de vinte e um mil para trinta e seis mil. O objetivo é caracterizar os aspectos genômicos que impactam a saúde da população brasileira.
A Rede Genoma SUS é composta por pesquisadores de oito centros-âncora em diversos estados e integra o programa nacional Genomas Brasil, do Ministério da Saúde. O coordenador da Rede, Leandro Colli, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), destacou que a nova chamada é direcionada a grupos de pesquisa que já possuem amostras e dados clínicos, mas que ainda não participam do projeto.
Colli enfatizou a expectativa de que grupos experientes, como o do Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP (InCor), se inscrevam na chamada. A abordagem do projeto se afastará do foco em genes e variantes raras, adotando uma perspectiva mais poligênica, que considera múltiplas variantes que influenciam doenças complexas, como câncer e diabetes.
A conferência “Envelhecimento saudável e produtividade agrícola: o papel da genômica nas políticas públicas” reuniu especialistas que discutiram os avanços da genômica e suas aplicações na saúde e na agricultura. A geneticista Mayana Zatz, da USP, mencionou a importância das tecnologias genômicas no diagnóstico e tratamento de doenças, além de projetos inovadores, como a criação de porcos geneticamente modificados para doação de órgãos.
Na área agrícola, a genômica também se destacou, especialmente na citricultura e na cana-de-açúcar. Pesquisadores apresentaram avanços significativos, como o sequenciamento da bactéria Xylella fastidiosa, que causava grandes perdas na produção de laranjas. A pesquisa busca desenvolver variedades resistentes a doenças, aumentando a produtividade e a qualidade dos produtos agrícolas.
Essas iniciativas demonstram como a união entre ciência e tecnologia pode trazer benefícios diretos à sociedade. Projetos como esses devem ser estimulados pela sociedade civil, pois podem impactar positivamente a saúde e a agricultura, áreas essenciais para o desenvolvimento do Brasil.
As Marias da Graça celebram 34 anos com a remontagem do espetáculo "Um musical de palhaças — Cada um no seu quadril", que explora o envelhecimento e a experiência feminina no palco. O grupo, formado por mulheres, busca normalizar questões de identidade e vulnerabilidades através da comicidade, promovendo um espaço de reflexão e riso. As apresentações ocorrem na Cidade das Artes até 4 de maio, com ingressos a R$ 30.
Papa Francisco lançou o livro "A esperança nunca decepciona", refletindo sobre esperança em meio a crises sociais e ambientais. A obra convida à solidariedade e ação diante de desafios globais.
Linn da Quebrada voltou aos palcos com o show "Trava Línguas", após um período de internação por problemas de saúde mental, impulsionada por uma mensagem de apoio de Fernanda Montenegro. A artista compartilhou sua jornada de superação e anunciou novos projetos, incluindo um disco e um documentário.
Anna Bella Geiger, artista de 92 anos, reviveu sua performance "O Pão Nosso de Cada Dia", evidenciando a persistente miséria no Brasil. Sua obra será celebrada em uma retrospectiva no Museu Judaico de São Paulo.
Jovens brasileiros buscam atividades manuais, como pintura e cerâmica, para se desconectar do uso excessivo de smartphones, que chega a cinco horas diárias, visando melhorar a saúde mental.
Mães de crianças com síndrome congênita pelo zika se uniram em associações para buscar apoio e melhorias nas políticas públicas, enfrentando desafios financeiros e de saúde após a epidemia de 2015-2016.