As Marias da Graça celebram 34 anos com a remontagem do espetáculo "Um musical de palhaças — Cada um no seu quadril", que explora o envelhecimento e a experiência feminina no palco. O grupo, formado por mulheres, busca normalizar questões de identidade e vulnerabilidades através da comicidade, promovendo um espaço de reflexão e riso. As apresentações ocorrem na Cidade das Artes até 4 de maio, com ingressos a R$ 30.
O grupo de palhaças profissionais As Marias da Graça celebra trinta e quatro anos de trajetória com a remontagem do espetáculo "Um musical de palhaças — Cada um no seu quadril". A peça, que está em cartaz na Cidade das Artes até quatro de maio, aborda temas como envelhecimento e a experiência feminina no palco. A palhaça Karla Concá, integrante do grupo, destaca que o objetivo é normalizar questões de identidade e vulnerabilidades femininas através da comicidade.
Com direção da coreógrafa e bailarina Sueli Guerra, o espetáculo reúne Karla, Samantha Anciães e Geni Viegas, que misturam dança, canto e palhaçaria. As atrizes encenam situações cômicas que ocorrem nos bastidores de uma audição para um musical, como esquecer o texto ou lidar com a impaciência do auditor. Karla enfatiza que a apresentação é voltada para o público adulto, especialmente mulheres, e que os homens também se divertem.
As Marias da Graça, que surgiram nos anos 1990, buscam romper com o preconceito que ainda existe em relação à palhaçaria feminina. Karla menciona que, apesar de enfrentarem resistência, o grupo se destaca por trazer à tona a essência e as vulnerabilidades das artistas. Samantha e Geni também compartilham suas experiências pessoais no palco, ampliando suas verdades de forma caricatural e exagerada.
A palhaçaria, segundo as integrantes, é um ato de coragem e liberdade. Karla afirma que o riso é uma forma de aceitação, e que a mulher que ri libera a garganta de muitas outras. O espetáculo não é infantil e contém textos fortes, incluindo uma referência ao filme "Chicago", onde as palhaças matam os maridos, refletindo a força da dramaturgia feminina.
O grupo também promove o festival internacional de comicidade feminina "Esse Monte de Mulher Palhaça", que terá sua décima edição em setembro. Karla destaca que o riso feminino é um ato político, e que a exclusão dos homens no festival é uma forma de reverter a exclusão histórica que as mulheres enfrentaram na palhaçaria.
As apresentações de "Um musical de palhaças — Cada um no seu quadril" ocorrem aos sábados, às 19h, e aos domingos, às 18h, com ingressos a R$ 30,00. Projetos como esse merecem apoio da sociedade civil, pois ajudam a fortalecer a presença feminina nas artes e a promover a diversidade na palhaçaria, inspirando novas iniciativas culturais.
O governo brasileiro reconheceu a violação de direitos humanos contra filhos de portadores de hanseníase, iniciando reparações financeiras e pedidos de desculpas. Até agora, 146 beneficiários foram identificados.
Garimpeiros, como Chico Osório, ainda buscam ouro na extinta Serra Pelada, enquanto novos projetos visam transformar a região em um destino turístico, refletindo mudanças nas aspirações locais.
Sebastião Salgado, renomado fotógrafo, anunciou sua aposentadoria da fotografia documental após cinquenta anos, devido a sequelas de malária e problemas na coluna. Sua trajetória foi acompanhada pelo Estadão, destacando exposições e projetos impactantes.
A primeira edição do Festival Negritudes Globo em Brasília promoveu diálogos sobre representatividade e justiça social, reunindo líderes negros da arte e do Judiciário. O evento destacou a importância do audiovisual na luta contra injustiças raciais.
Mariana Xavier, atriz e humorista, está em cartaz com o monólogo "Antes do ano que vem", que aborda saúde mental e celebra três anos de sucesso no Teatro Copacabana Palace. Ela lançou um sugador de clitóris acessível e compartilha sua jornada de amor-próprio e diversidade, enquanto namora Guido, um diretor de comerciais. Mariana destaca a importância de discutir saúde mental e prazer sexual, buscando impactar positivamente a vida de suas seguidoras.
O governo federal busca soluções improvisadas para a escassez de leitos e altos preços de hospedagem na COP30 em Belém, incluindo o uso de habitações inacabadas e salas de aula como alojamentos. A conferência climática enfrenta críticas internacionais, levando à proposta de utilizar o Residencial Viver Pratinha e salas de aula para acomodar participantes e agentes de segurança. O governo também negocia tarifas acessíveis com hotéis para delegações de países em desenvolvimento.