Estudo revela que apenas 98 das 150 maiores empresas brasileiras atuaram no ODS 2, com foco em ações pontuais e falta de transparência, limitando o impacto na segurança alimentar. A pesquisa destaca a necessidade de um compromisso mais estruturado.

A filantropia empresarial no Brasil tem apresentado crescimento, mas as iniciativas voltadas para a soberania e segurança alimentar e nutricional (SSAN) ainda são predominantemente regionais e desconectadas de políticas públicas, o que limita seu impacto. Um estudo recente, realizado pelo Laboratório de Filantropia, Políticas Públicas e Desenvolvimento do Pensi Social, analisou as ações de investimento das 150 maiores empresas do setor de agronegócio, alimentos e comércio varejista entre 2020 e 2023, revelando a necessidade de um compromisso mais estruturado.
O estudo revelou que apenas noventa e oito das empresas analisadas implementaram ações relacionadas ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 2, que visa acabar com a fome e garantir segurança alimentar até 2030. Essas empresas foram responsáveis por financiar ou apoiar seiscentas e oitenta e uma ações, enquanto cinquenta e duas não apresentaram iniciativas ou relatórios correspondentes. A maioria das ações foi classificada como projetos de curto prazo, com apenas dezessete por cento sendo programas de maior escala e continuidade.
As iniciativas focaram principalmente na produção e consumo de alimentos, com uma significativa concentração em ações pontuais, como doações. Entretanto, as etapas intermediárias da cadeia alimentar, como transporte e armazenamento, receberam pouca atenção, o que é crítico para combater a insegurança alimentar, pois essas etapas são responsáveis por muitas perdas de alimentos. A falta de ações nessas áreas representa uma omissão que prejudica o enfrentamento da fome no país.
Além disso, o estudo indicou que as empresas tendem a terceirizar ações e raramente investem no fortalecimento das organizações da sociedade civil (OSCs) que atuam na segurança alimentar. Apenas três vírgula noventa e seis por cento das ações analisadas ofereceram apoio financeiro ou técnico, e a maioria das iniciativas priorizou ações visíveis que melhoram a imagem pública das empresas, em detrimento de um apoio mais duradouro e necessário.
As ações empresariais beneficiaram de forma limitada os grupos mais vulneráveis à insegurança alimentar. Apenas dezoito vírgula cinco por cento das iniciativas focaram em populações específicas em situação de vulnerabilidade. Além disso, a concentração territorial das ações nas regiões Sudeste e Sul acentua a exclusão das regiões Norte e Nordeste, onde os índices de insegurança alimentar são mais altos.
O estudo também destacou a baixa transparência nas ações das empresas, com muitos relatórios de sustentabilidade apresentando lacunas significativas. A falta de auditoria independente e de métricas de avaliação de impacto compromete a credibilidade das iniciativas. Para que o investimento social empresarial tenha um impacto real na segurança alimentar, é necessário um compromisso mais estruturado e a integração de todas as etapas da cadeia alimentar. A união da sociedade civil pode impulsionar projetos que visem a transformação estrutural e o fortalecimento das OSCs, essenciais para o combate à insegurança alimentar.

Tragédia no Rio Guadalupe, Texas, resultou na morte de 27 meninas e monitoras em enchentes, evidenciando a falta de investimento em sistemas de alarme e serviços meteorológicos. A inação governamental e a promessa não cumprida de financiamento para adaptação às mudanças climáticas são alarmantes.

Foi inaugurada a Biblioteca Wilma Lancellotti em São Paulo, idealizada pelo padre Júlio Lancellotti, com acervo de oito mil livros e serviços de apoio à cidadania para a população em situação de rua.

O GLOBO promove o evento "Cultura em movimento" para debater os desafios do setor cultural fluminense, com a presença de gestores e foco em investimentos que impactam a economia local. A discussão abordará a diversidade cultural e os benefícios econômicos gerados, destacando que R$ 139 milhões da Lei Paulo Gustavo resultaram em R$ 852,2 milhões para o estado.

Os pagamentos do Bolsa Família em maio de 2025 começam no dia 19, com beneficiários de NIS final 1 recebendo primeiro. O auxílio-gás também será concedido a parte dos beneficiários, com novas regras de elegibilidade.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou a fábrica da Great Wall Motors em Iracemápolis, que gerará até mil empregos e produzirá até 50 mil veículos anualmente, focando em modelos híbridos. A montadora investirá R$ 10 bilhões no Brasil até 2032.

Nesta terça-feira (15/7), uma ação de acolhimento no Plano Piloto oferecerá serviços de saúde, educação e auxílio de R$ 600 para aluguel a pessoas em situação de rua. A iniciativa inclui vagas em abrigos e programas de qualificação profissional.