Curitiba, Campo Grande, Brasília, São Paulo e Belo Horizonte se destacam como as capitais com melhor qualidade de vida no Brasil, segundo o Índice de Progresso Social (IPS). O índice, que agora inclui cinco novos indicadores, revela desigualdades significativas entre municípios, enfatizando a importância de políticas públicas integradas.
O Índice de Progresso Social (IPS) revelou que Curitiba, Campo Grande, Brasília, São Paulo e Belo Horizonte são as capitais brasileiras com melhor qualidade de vida, conforme divulgado em 29 de maio de 2025. O IPS avalia a qualidade de vida em todos os municípios do Brasil, utilizando cinquenta e sete indicadores sociais e ambientais. As capitais geralmente apresentam índices superiores aos das cidades do interior, devido à concentração de serviços essenciais como saúde e educação. No entanto, o Estado de São Paulo se destaca com várias cidades pequenas no topo do ranking.
Os índices de qualidade de vida das capitais mais bem avaliadas são: Curitiba com 69,89, Campo Grande com 69,63, Brasília com 69,04, São Paulo com 68,88 e Belo Horizonte com 68,22, todos acima da média nacional de 61,9. Em contraste, Maceió, Macapá e Porto Velho figuram entre as capitais com menor qualidade de vida. A seleção dos indicadores do IPS considera a relevância social e ambiental, dividindo-os em três dimensões: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades.
O IPS Brasil é resultado de uma colaboração entre várias instituições, incluindo o Imazon e a Fundação Avina. Os dados utilizados para compor o índice são provenientes de fontes confiáveis como DataSUS e CadÚnico, além de iniciativas como o MapBiomas. A edição deste ano introduziu cinco novos indicadores, que incluem o consumo de alimentos ultraprocessados e a situação de famílias em vulnerabilidade, refletindo uma abordagem mais abrangente sobre a qualidade de vida.
O IPS varia de zero a cem, onde zero representa o pior cenário e cem o melhor. O índice final é calculado a partir da média simples dos desempenhos nas três dimensões de progresso social. A coordenadora do IPS Brasil, Melissa Wilm, destacou que o índice permite visualizar desigualdades que não são evidentes apenas por indicadores econômicos, ressaltando a importância de políticas públicas integradas para o bem-estar social.
Além de identificar onde as políticas públicas estão funcionando, o IPS também aponta áreas que necessitam de intervenção urgente. A análise dos dados possibilita um retrato claro e comparável entre municípios e estados, ajudando a direcionar esforços para melhorar a qualidade de vida em regiões menos favorecidas.
Com a crescente necessidade de ações sociais, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem a melhoria das condições de vida nas áreas mais afetadas. Projetos que buscam promover o bem-estar social e a inclusão podem fazer uma diferença significativa na vida de muitas pessoas, especialmente nas cidades com índices mais baixos de qualidade de vida.
Agricultores paranaenses estão reintroduzindo o cultivo de algodão, com a meta de expandir para 20 mil hectares em cinco anos, impulsionados por novas tecnologias e uma algodoeira.
O calendário de pagamentos do Bolsa Família para julho de 2025 inicia em 18 de julho, com valores a partir de R$ 600 e inclusão do auxílio-gás, beneficiando famílias de baixa renda.
No Distrito Federal, programas como "Absorva o Bem" e "Dignidade Menstrual" visam combater a pobreza menstrual, oferecendo absorventes gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade. A iniciativa busca garantir saúde e dignidade, mas enfrenta desafios na distribuição.
A Anvisa revogou a norma que impunha abstinência de doação de sangue para homens gays e bissexuais, após decisão do STF, permitindo triagem baseada em condutas de risco individuais. Essa mudança representa um avanço significativo na luta contra a discriminação e a promoção da cidadania.
A Universidade de São Paulo (USP) reafirma sua relevância ao desenvolver respiradores e vacinas durante a pandemia, promovendo inclusão e permanência de estudantes de escolas públicas e grupos minoritários. A instituição busca garantir recursos e valorizar seus profissionais, enfrentando desafios econômicos para manter sua excelência.
Michael França e Fillipi Nascimento lançam "A Loteria do Nascimento", que revela como desigualdades sociais se perpetuam desde o nascimento, buscando tornar o debate sobre mobilidade social acessível a todos. A obra utiliza histórias fictícias para ilustrar a disparidade de oportunidades no Brasil, onde os 10% mais ricos ganham 13,4 vezes mais que os 40% mais pobres. O lançamento ocorrerá no dia 20 de agosto, em São Paulo, e é aberto ao público.